STJ prorroga afastamento de desembargadores por mais 180 dias e determina que Cilton deixe as funções

Na tarde de ontem a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu prorrogar por mais 180 dias o afastamento dos desembargadores e servidores do Tribunal de Justiça do Tocantins que tiveram os nomes envolvidos na Operação Maet, entre el...

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu no final da tarde de ontem, por volta das 17h, prorrogar por mais 180 dias o afastamento dos desembargadores Willamara Leila, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins, Liberato Póvoa e Carlos Sousa, que tiveram os nomes envolvidos na Operação Maet da Polícia Federal, que investiga um suposto esquemade venda de sentenças e de manipulação de autorização para o pagamento de precatórios no Estado.

Na decisão de ontem a Corte Especial também decidiu afastar o desembargador Amado Cilton e sua esposa, Liamar Guimarães, que é servidora do Tribunal de Justiça pelo mesmo prazo, 180 dias. Também foram mantidos afastados de suas funções pelo STJ os outros servidores que tiveram o nomes citados nas investigações, que são os assessores Dagoberto Pinheiro Andrade Filho e Manoel Pedro de Andrade.

Segundo a Certidão de Julgamento da Corte Especial os afastados não terão prejuízo dos subsídios e vantagens percebidos. A decisão do STJ foi encaminhada ao Tribunal de Justiça do Tocantins por meio de m telegrama por volta às 20h:07.

Envolvimento de Amado Cilton

De acordo com informações não oficiais, já que as investigações da Operação Maet correm sob segredo de Justiça,  o desembargador Amado Cilton também teria sido denunciado por envolvido no esquema de venda de sentenças. A esposa de Amado Cilton, segundo as denúncias, seria a ponte entre os advogados e os clientes e teria negociado as decisões do desembargador.

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