Tibúrcio diz que partido se reúne logo para tomar decisão

"Eu estou com o governo, e a base do partido também", disse na noite desta quinta-feira, 16 o suplente de vereador Tibúrcio Tolentino. Falando ao site sobre a reviravolta do PTN, ele adiantou que o partido se reunirá para discutir o destino do grupo,...

Recém chegado de Brasília nesta quinta-feira, 16, onde estava acompanhando as articulações em torno da PEC que cria 7 mil vagas para vereadores em todo País, o suplente do PTN na Câmara Municipal, Tibúrcio Tolentino disse agora a noite ao site que foi pego de surpresa com a decisão do presidente regional, Júnior Luiz de levar o partido para a base do prefeito de Palmas. “Cheguei às 8 hs, o presidente já tinha tomado posse, tudo já estava definido... vamos ver como é que fica, né?”, desconversou.

Indagado sobre suas impressões a respeito da mudança de postura do partido, Tolentino disse: “Não há mal que sempre dure, nem há bem que nunca acabe. O partido está em ebulição, vamos ver os próximos acontecimentos”. Confirmando não ter participado da decisão, o suplente disse que esteve hoje com o presidente nacional do PTN e sentiu “que ele quer o Júnior Luiz comandando o partido”, mesmo que o recém empossado secretário não tenha o respaldo dos companheiros de partido.

Defendendo uma reunião com a base formada pelo grupo que juntou os votos necessários para tornar o PTN o segundo partido mais votado na Capital, Tibúrcio disse que esta reunião acontecerá ainda esta semana. “O partido vai reunir todos seus membros e a situação será analisada. Eu continuo com o governo, o Adroaldo, o Índio, todos os outros da base. Acredito que a decisão (de aderir) foi apenas do Folha e do Júnior”, argumentou.

Segundo Tolentino, o grupo vai tomar a decisão sobre o seu destino, e comunicá-la à imprensa nos próximos dias. Uma das hipóteses é deixar o PTN. “A posição da maioria é a que vale”, disse. Em entrevista ao Blog da Tum no começo do ano, quando a disputa seguia acirrada entre Folha e Júnior Luiz, Tolentino chegou a afirmar que não se prenderia ao fato de ser suplente para tomar uma decisão sobre seu futuro partidário.

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