O pedido de Habeas Corpus em favor dos militares Cabo Geovane, presidente da Associação de Cabos e Soldados do Tocantins e Major Chaves, presidente da Associação dos Policias e Bombeiros Militares do Tocantins, presos desde último dia 18 de abril, após terem prisão decretada pelo Comando Geral da Polícia Militar deve ser julgado até esta terça-feira, 8. A informação é do advogado, Joziran Bezerra, que defende os militares. “Não podemos precisar uma data e falar sobre expectativa, pois advogado vive de resultados, mas acredito que até amanhã o Tribunal de Justiça deve dar uma decisão sobre o caso”, informou.
Essa é a segunda vez que a desefa pede a liberdade dos presos. No primeiro pedido, o juiz militar José de Ribamar, atendeu a orientação do Ministério Público Estadual (MPE) que manifestou pela manutenção da prisão preventiva dos Militares considerando que os presos fomentam a desobediência dos soldados e por isso comprometem a ordem nos quartéis. No último dia 30, o advogado recorreu à justiça comum com um pedido de habeas corpus.
Visita
Neste sábado e domingo, 5 e 6 de maio, o deputado estadual Zé Roberto (PT) visitou os militares. No sábado, 5, Zé Roberto visitou o Cabo Geovane, que está preso no 6º batalhão da PM, localizado em Taquaralto. “Resolvi fazer essa visita porque entendo que a nota não foi motivo para estas prisões e as considero equivocadas. Os processos de negociações são assim mesmo e eles têm que lutar pelos direitos e por aquilo que entendem que é de direito deles”, disse Zé Roberto, que já se manifestou na Assembleia contra a prisão dos militares.No domingo, 6, o deputado visitou o Major Chaves.
Entenda o caso
Os militares tiveram a prisão decretada pelo Comando Geral da PM por desvio de conduta. Os presidentes enviaram a Assembleia manifesto em que diziam que os deputados que não votassem contra os Projetos do governo que alteravam a estrutura da PM, seriam considerados pessoas que não são bem vindas nos quartéis.
“O título de persona non grata não impede que o Parlamentar adentre nos Quartéis, por exemplo. No entanto, a presença de um sujeito com este perfil em um local que o tem como ‘não agradável’ ou ‘não bem-vindo’ se dá por sua conta e risco”, constava no manifesto.
No último dia 18, os militares se entregaram a Justiça e alegaram que não queriam tumultuar a votação, mas apenas lutar pelos seus direitos.
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