O inquérito que apurava a morte do menor Welington Gonçalves Reis, 12 anos, morto no último dia 1º após passar horas no Hospital Geral de Palmas (HGP) a espera de atendimento foi concluído e entregue ao Ministério Público Estadual – MPE pelo delegado adjunto da Delegacia de Homicídios de Palmas, Bonfim Santana. Segundo as informações da Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Civil indiciou três profissionais da saúde por homicídio culposo, mas não divulgou os nomes dos indiciados.
Conforme contou Genival Gonçalves Pereira, pai de Wellington,o garoto morreu no início deste mês após passar "por descaso no atendimento público de saúde da Capital". Pereira acredita que o descaso começou no atendimento da Unidade de Pronto Atendimento - Upa no Aureny I onde seu filho teria sido tratado apenas com medicamento para dor e mandado de volta para casa por três dias consecutivos. De acordo com Pereira ,o filho caiu enquanto jogava futebol na praça do Aureny IV, na quarta-feira, 22, e desde então o menor passou a reclamar de dores nas pernas e no quadril.
O pai contou ao Site Roberta Tum que no mesmo dia levou o menor a Upa do Aureny I, e a única medicação passada foi a dipirona, que após aliviar a dor o médico encaminhou de volta para casa. Segundo informações de Pereira, a situação se repetiu por três dias seguidos e que o médico de plantão chegou acusar que as dores de Wellington seriam psicológicas. “O doutor me disse que meu filho precisava era de um psicólogo, pois essas dores já eram coisas de doido”, afirmou na ocasião.
Segundo informações dos familiares, somente depois de muita insistência, conseguiram um encaminhamento para o HGP onde Welington teria ficado sentado em uma cadeira de rodas das 7h às 20h no corredor do hospital e após ser medicado contra as dores que sentia, faleceu, já que segundo as informações o menor teria uma infecção generalizada.
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