TV 3 deixa de atender PMDB alegando pendências da campanha de Gaguim ao governo: ação de cobrança será protocolada

O publicitário Linconl Morais, proprietário da produtora TV3, uma das mais antigas no mercado tocantinense comunicou formalmente ao presidente da Comissão Provisória do PMDB, deputado federal Júnior Coimbra, que deixará de atender o partido em razão ...

As dívidas que sobraram sem pagamento entre o comando da campanha do ex-governador Carlos Gaguim (PMDB) e a produtora TV3, de propriedade do publicitário Linconl Morais provocaram nesta segunda o rompimento de um atendimento ao PMDB no Estado que durava desde 2006, ocasião do rompimento entre Marcelo Miranda e a União do Tocantins.

O comunicado formal do empresário de que não atenderia mais o partido foi feito na manhã desta segunda-feira, 6, ao presidente da comissão Provisória do PMDB, deputado federal Júnior Coimbra. “Ficou para trás da campanha passada, uma dívida grande a receber. Não tenho problema nenhum com o Júnior, mas não vou trabalhar para promover o Gaguim”, desabafou Linconl Morais em entrevista por telefone ao Site Roberta Tum.

“O último trabalho que foi ao ar no horário gratuito do partido, já não fomos nós quem produzimos, foi feito de maneira improvisada lá por Brasília. Não estou vendo à frente do PMDB outros líderes de peso, então me recuso a prestar um serviço para promover a imagem de quem não me pagou, não chama para conversar, nem para negociar o pagamento,seja para daqui um mês ou daqui há 10 anos”, protestou.

O publicitário confirmou que tem se desfeito de bens para assumir compromissos com terceiros, incluindo prestadores de serviços, e que trabalha esta semana para levantar os recursos que faltam para protocolar ação de cobrança contra os interlocutores da campanha derrotada ano passado, da coligação Força do Povo.

“Quem tratou comigo foram o Pablo e o Dito, o tempo todo. Até pedi o detalhamento das minhas contas telefônicas para que fique tudo claro”, disse Linconl Morais, que afirma que não tem como abrir mão do que foi contratado. “Uma parte da contratação foi direta à produtora. Outra parte eles pediram que a gente aguardasse por que seria regularizado através de doação de empresas. Assim como tinha quem doasse locação de carros, algumas empresas doariam a produção de programas de rádio, a produção de TV para proporcionais, e outros custos”, explicou.

A menção aos empresários Pablo Castelhano e Benedito Neto de Faria, o Dito do Posto foi feita também, conforme Linconl Morais, via cobrança extrajudicial. “Estou terminando de reunir o dinheiro das custas do processo e vou entrar com a ação de cobrança nos próximos dias”, finalizou.

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