UFT contesta MPF, afirma que tomou medidas administrativas e que não foi omissa em caso de professor: reitor vai recorrer da sentença

Segundo a UFT, todas as medidas administrativas cabíveis foram tomadas no sentido de apurar possíveis irregularidades no regime da Dedicação Exclusiva. ...

Por meio de nota, a UFT informou que não houve qualquer omissão diante da situação, e que providências foram, sim, tomadas quando da ciência dos fatos, ainda em 2007. Segundo a instituição, a Universidade lançou mão de todas as medidas administrativas cabíveis no sentido de apurar, inclusive entre todos os docentes da Instituição, possíveis irregularidades no regime da Dedicação Exclusiva.

A UFT reforçou que não houve, por parte do reitor ou de servidores envolvidos nas apurações, nenhum tipo de "encampação de defesa" do referido professor e que Alan Barbiero irá recorrer da sentença que tenta penalizar suas atitudes diante do caso.

Confira a nota na íntegra:

Nota de Esclarecimento

Em relação ao caso noticiado pelo Ministério Público Federal (MPF), a respeito de acumulação de cargos durante dois meses por parte do professor Gentil Veloso Barbosa da Universidade Federal do Tocantins (UFT), a UFT afirma que não houve qualquer omissão diante da situação, e que providências foram, sim, tomadas quando da ciência dos fatos, ainda em 2007.

Para isso, a Universidade lançou mão de todas as medidas administrativas cabíveis no sentido de apurar, inclusive entre todos os docentes da Instituição, possíveis irregularidades no regime da Dedicação Exclusiva, sempre com acompanhamento e orientação da Procuradoria da República junto à UFT.

Diante da inviabilidade de se fiscalizar individualmente o dia-a-dia de mais de 700 professores, como parte dos procedimentos para inclusão no regime, é necessário que o profissional emita autodeclaração afirmando não possuir qualquer vínculo com outra atividade que comprometa sua atuação na Universidade, chamando-o à reponsabilidade por seus atos.

Assim, a UFT reforça que não houve, por parte do reitor ou de servidores envolvidos nas apurações, nenhum tipo de "encampação de defesa" do referido professor, conforme alegado pelo MPF, e que, como em qualquer outro caso dessa natureza, sua atuação foi ética, colaborativa com os órgãos fiscalizadores e de boa fé. O reitor da Universidade irá recorrer da sentença que tenta penalizar suas atitudes diante do caso.

Palmas, 16 de abril de 2012.

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