Um concurso pelo meio: onde está o dinheiro?

Desvio de finalidade do dinheiro depositado num fundo para bancar o concurso da Defesa Social está evidente. Onde foi parar? serviu para pagar o que? E principalmente, quando será devovido?l

Amigos, a terça-feira corre solta neste dia 13 de janeiro, enquanto os concursados da Defesa Social esperam uma solução para o impasse que se tornou a suspensão da divulgação do resultado do certame.

 

Provas objetivas corrigidas, resultado na mão da Funcab e ninguém tem acesso a ele, por conta da dívida de R$ 2 milhões e 360 mil que está em aberto.

 

De cara, uma improbidade: os recursos do fundo tiveram desvio de finalidade. Afinal, a conta específica para recolher os depósitos das inscrições tinha um fim: bancar os custos do concurso. Se foram usados para outra coisa, independente de que despesa seja que foi bancada com estes recursos, o governo passado errou.

 

Mais um erro para a listinha. No final vamos saber o que foi erro mesmo, e o que foi má fé. O que foi incompetência e o que foi crime contra o patrimônio público.

 

Alguns reclamam da insistência da imprensa em buscar respostas, e insistem que a campanha acabou. Sim, é fato. Mas a vida continua. E não dá para perdoar certas coisas.

 

Dos novos gestores ainda não se ouviu quanto foi arrecadado com as inscrições. Em off, ouve-se falar em algo próximo de R$ 3 milhões. Uma auditoria está em curso para levantar dados. Na conta sobrou pouco mais de R$ 60 mil reais. Um verdadeiro acinte, não?

 

A pergunta que fica é: onde está o dinheiro? Onde foi parar? Fizeram o que com ele?

 

Pode ter sido tragado pelo buraco enorme da folha, ou pela fosso sem fim das dívidas com fornecedores. Não importa.

 

O que interessa é que tem que ser devolvido. Não apresentar o resultado do certame, mesmo que o governo não tenha interesse ou condições de chamar tão cedo dos concursados, seria lesar quem participou de boa fé do concurso.

 

Tem mais: não é o caso da Secad, mas já tem secretario lavando as mãos da responsabilidade dos furos deixados pelo governo anterior.

 

Bom lembrar: dívida do Estado, é do Estado. Não é do governo, o de uma pessoa.

 

A verdade é que o Tocantins não aguenta mais calote.

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