Um show de Festival, a época das queimadas e 15 dias para renovar: a semana...

Segunda-feira, 7 de setembro, é dia de desfiles cívicos por todo Tocantins. Na capital,mais um dia de sucesso do Festival Gastronômico de Taquaruçu está previsto com Roupa Nova... semana começa lenta

A segunda semana de setembro começa em rítmo de feriados. O Nacional,acontece nesta segunda-feira, 7, trazendo os desfiles cívicos que são tradições nas cidades do interior do Tocantins. Palmas, Arraias, Araguaína,foram algumas cidades onde estudantes foram para as ruas dar seu recado de civismo numa data importante e reforçar um símbolo que já significou muito para o Brasil. Num momento em que o País vive uma crise política, poderia significar mais...

Já nesta terça-feira, 8, o feriado é estadual, esticando um descanso de quatro dias, que na capital pode ser aproveitado até o fim  na nona edição do Festival Gastronômico de Taquaruçu, com shows gratuitos que começaram com RPM no primeiro dia, Frejat e Banda no segundo e que nesta segunda-feira trará Roupa Nova. 

O evento definitivamente está consolidado e inserido no calendário da cidade. Seu modelo, finalmente parece ter chegado a um ajuste que permite a participação dos comerciantes de sempre, da feirinha do distrito, e de barraqueiros de toda a cidade. O Sebrae disponibilizou além da Cozinha Show, com Edu Guedes, três outros espaços, um deles utilizado por comerciantes do Azuis.

Apartir de agora, comunidade e comerciantes devem fazer por onde garantir que o evento não perca qualidade e possa ser aprimorado a cada ano, com o fruto das experiências vividas. Ainda sonho ver Taquaruçu se tornar um destino permanente,também fora de grandes eventos, com uma rede de serviços à altura de seus atrativos e investimento do poder público de forma constante. Um trabalho que já começou, mas que precisa ser incrementado. 

O tempo das queimadas

Se a administração municipal acertou ao investir e consolidar o Festival - saltando de um evento tímido que era, para o que é hoje - e se por outro lado faz um forte investimento em infra-estrutura, eliminando o antigo "tempo dos buracos", um problema ainda insiste em atrapalhar o tempo do pequi: as insistentes queimadas.

Na região serrana de São Paulo - de onde escrevo hoje, e onde devo permanecer de férias, renovando energias e conhecimento pelas próximas duas semanas - observo o quanto os hábitos são diferentes. Não se vê queimadas por aqui. A consciência chegou, preservando a mata. Nosso cerrado, por sua vez, sofreu demais na semana que passou, provocando um cenário de filme de terror em Palmas.

As queimadas na Serra do Carmo provocaram focos de fogo como há muito não se via, de maneira simultânea. O combate ficou impossível diante dos poucos recursos humanos e materiais. O Corpo de Bombeiros, como bem registrou reportagem do T1 no fim de semana, só tem duas viaturas para enfrentar os diversos focos. Algo completamente insuficiente.

Nestes dias de cinza,em que a cidade ficou praticamente com o ar irrespirável, os protestos subiram nas redes sociais. Não bastam campanhas preventivas e educativas. É preciso melhorar a fiscalização e começar a punir duramente quem coloca fogo no cerrado, complicando muito o clima quente e seco de Palmas, com consequências e sequelas de saúde, principalmente para as crianças.

É preciso um investimento conjunto, um planejamento para este período do ano, para que a gente possa sonhar ver acabado na capital, o tempo das queimadas.

Esta semana no Tocantins vai começar mais tarde,só na quarta. Pelos próximos dias este espaço será atualizado uma vez por semana e com conteúdo mais literário e  menos factual.

Para mim, é tempo de fazer uma pausa. 

Até a volta e um grande abraço a todos vocês...

 

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