Valdemar Jr. articula o apoio de Damaso

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Buscando votos para a presidência da Câmara Municipal o vereador eleito Valdemar Jr. (DEM) reuniu-se no final da tarde de ontem, segunda-feira, 24 com o vereador Damaso(PSB), também pré-candidato a presidência da casa. O vereador, que faz parte do bloco de sustentação do prefeito Raul Filho (PT), tem o perfil moderado, o que o aproxima do grupo marcelista.

"É muito difícil conseguir votos para presidência. Acho que poderia ser automaticamente o mais votado, presidente nos primeiros dois anos e o segundo mais votado nos anos seguintes. Isso evitaria tantas rupturas e ressentimentos entre companheiros", comentou o vereador em conversa com jornalistas. O grupo de vereadores eleitos pela Aliança da Vitória trabalha com a seguinte matemática: se conseguir mais um voto, ocandidato tende a ser o vereador Carlos Braga, uma vez que ninguém lhe tira a presidência em caso de empate, em função do fator idade.

Para que Valdemar Jr. seja o presidente, são necessários sete votos. Com a manifestação do vereador eleito Aurismar Cavalcante, nesta terça-feira ao Blog do jornalista Cléber Toledo, de que tende a apoiar Valdemar Jr. para presidente, faltaria mais um voto para sagrar o radialista no cargo.

O voto de Cavalcante em Valdemar Jr. pode não significar o voto no grupo, caso seja outro o nome, mas com 6 votos apenas, Valdemar não se elegeriacontra Damaso, por exemplo, que venceria no quesito idade. Assim, a articulação com Damaso é importante pois na pior das hipóteses ( caso se confirme informação ventilada na Câmara Municipal nesta manhã, de que Ivory de Lira aceitou composição com Wanderlei Barbosa para presidente) o grupo governista tende a apoiar a candidatura dissidente.

Tudo para não entregar a presidência a um vereador com perfil considerado "explosivo", pelos próprios companheiros. Um vereadorda base do prefeito que não apóia Barbosa à presidência fez o seguinte comentário no começo da semana: "A Câmara se tornaria um lugar muito difícil de se trabalhar e de se conviver com ele na presidência. Ele não mede o que diz".

IPTU

Nesta terça-feira, 25, os 12 vereadores compareceram ao plenário (foto), onde o debate em torno do reajuste da Planta de Valores Genéricos da Capital voltou a esquentar. Cirlene Pugliese (PMDB), atacou a proposta da prefeitura, e se posicionou contra o impacto do reajuste no IPTU. Warner Pires falou em seguida, com aparte do vereador Evandro Gomes (PMDB). O vereador Carlos Braga, presidente da Casa, em tom mais moderado, foi o terceiro a discutir o assunto. (Roberta Tum)

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