Valquíria defende atuação do Estado e diz que Maria Helena está desinformada

O bate boca que começou na manhã desta terça-feira, 31 na Câmara Municipal de Palmas ganhou repercussão nas secretarias do município e do Estado que respondem pelo atendimento à área social. No final da tarde, a titular da Setas, Valquíria Moreira R...

“Na verdade infelizmente esta é uma posição equivocada dela”, disse Valquíria ao ser questionada sobre o fato das pessoas em Palmas estarem sobrecarregando a assistência social do município por omissão do Estado. “O município de Palmas tem gestão plena dos recursos que recebe do governo federal, é o que nós chamamos de ‘fundo a fundo’. Não há interferência do governo do Estado nisto”, informou Valquíria.

Segundo a secretária de Ação Social do Estado, tanto as atividades de proteção, quanto as de assistência emergenciais estão contempladas nos recursos que são repassados à Prefeitura de palmas. “Inclusive é o único município do estado que tem autonomia plena na gestão do seu fundo. Na política social, existem as competências, e o município é quem deve fazer este atendimento através do Centro de Referência em Assistência Social”, garantiu Valquíria.

Cumprindo sua parte

Valquíria argumentou ainda, que embora caiba ao município de Palmas fazer este atendimento o Estado não tem se eximido de ir além e atender a Capital naquilo que é possível. “Há cerca de um mês nós procuramos a prefeitura de Palmas, como fazemos com as prefeituras do interior, para buscar projetos que a gente pudesse ajudar a viabilizar. Até hoje não obtivemos resposta”, informou.

O governo do Estado, através da Setas vem cumprindo sua parte, segundo a secretária através de uma rede proteção que ajuda a manter, com grupos de idosos e deficientes, por exemplo. “Só este ano nós já distribuímos 50 cadeiras de rodas em Palmas”, sustenta Valquíria. Ela disse ainda que “fralda geriátrica é atendimento de saúde, e não de assistência social, mas que no caso de cestas básicas de distribuição emergencial, o governo também tem atuado. “É o caso dos reeducandos que saem do sistema prisional, e que nós atendemos ainda por três meses com o fornecimento de cestas”, disse.

Valquíria disse ter estranhado o posicionamento de Maria Helena Brito Miranda em atacar a atuação da Setas, e finalizou: “Ela já foi servidora estadual, foi secretária e conhece as competências, sabe como funciona. Só posso entender que seja falta de informação, ou de assessoria”.

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