O presidente da Câmara de Vereadores de Filadélfia, José Wilson Guimarães da Costa (PTB), entrou em contato com o Site Roberta Tum nesta terça-feira, 10, para denunciar os problemas na infraestrutura da cidade envolvendo o Ceste, consórcio responsável pela construção da Usina de Estreito, e moradores atingidos. Segundo informações do vereador, cerca de 130 casas estão comprometidas e os moradores ainda não foram indenizados. Os problemas, segundo informou o vereador, estão acontecendo porque o lençol freático do Rio Tocantins subiu depois da inauguração da Usina de Estreito e atingiu parte da cidade.
“Depois da inauguração da Usina de Estreito a cidade virou um caos. Os moradores são obrigados a deixar suas casas, mas não tem para onde ir. O povo de Filadélfia precisa de socorro, pois o Ceste quer pagar R$ 54 mil em uma casa que vale 100 mil, isso é um absurdo”, declarou o vereador.
O vereador informou também que além dos problemas enfrentados pelos moradores que terão de deixar suas casas, órgãos públicos como a prefeitura, Câmara de Vereadores, posto de saúde e até a igreja mais antiga da cidade terão que ser removidos. “Os problemas estão em toda a cidade, o cemitério virou uma ilha, a praia não foi limpa, a orla já está cheia de buracos, além de vários órgãos públicos que terão que ser removidos, só que até agora não temos posicionamento algum do Ceste”, informou.
Requerimento
Ainda de acordo com informações do vereador, há cerca de vinte dias a Casa de Leis aprovou um Requerimento solicitando que o Ministério Público da cidade convoque o Ceste para assinar um Termo de Compromisso Mútuo dando um prazo para a resolução dos problemas. “O requerimento foi aprovado na Câmara atendendo um apelo do povo, encaminhamos para o MPE com pedido de urgência, mas até agora não tivemos resposta alguma. Filadélfia está gritando, seus moradores estão sofrendo e sem ter para onde ir, por isso entendo que os órgãos competentes deviam fazer alguma coisa para socorrer essa cidade”, finalizou o vereador.
Tentativa de contato
O Site RT tentou contato com o Ceste, ainda nessa terça-feira, 10, para que a empresa se manifestasse sobre o assunto. Na ocasião, a assessoria informou que encaminharia nota, mas até o fechamento da matéria não obtivemos resposta.
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