Com a proximidade da segunda audiência pública que vai debater sobre a alteração do Plano Diretor da Capital que deve acontecer nesta quarta, 25, os vereadores voltaram a discutir as propostas do projeto na sessão desta quarta, 24. O vereador Carlos Braga (PMDB), aproveitou a ocasião para ressaltar que não há uma expansão, mas uma regulamentação das áreas. Como exemplo, Braga destacou as áreas às margens da Rodovia.
“Vemos construções caríssimas sem a menor interseção da prefeitura que precisa regulamentar o que já foi criado”, destacou ao se referir às construções que já estão sendo feitas de forma irregular às margens da rodovia. “Estamos regulamentando o que já foi criado”, informou Braga ao ressaltar a necessidade de cuidar das áreas. “Percebemos todo o tipo de construções ali, por isso temos que regulamentar”, ressaltou.
Já o vereador Bismarque do Movimento (PT) destacou que os projetos de autoria do Executivo falam da expansão do Plano Diretor e cobrou estudos técnicos que comprovem a não impactação da área da rodovia. “É necessário que se faça estudos técnicos para ver os impactos causados pelas construções na área de influência da rodovia”, afirmou Bismarque ao informar que construções naquele perímetro podem causar danos ao meio ambiente.
Sem expansão
Em contrapartida, o vereador Lúcio Campelo (PR) ressaltou que os projetos não tratam de expansão, mas de regulamentação e organização. “Estamos comprometidos com o desenvolvimento da cidade”, ressaltou Campelo ao lembrar que estudos foram realizados pelos técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação – Seduh.
O vereador Milton Neris (PR), relator dos projetos de alteração do Plano Diretor, afirmou que o vereador Bismarque faz “teatro na tribuna” e cobrou a presença do parlamentar nas audiências para debater a questão.
Damaso critica audiências
Em sua fala, o vereador Hermes Damaso (PR) questionou a democracia das audiências públicas. “A audiência tem que servir como um instrumento democrático e ressalto a minha preocupação dela não atingir o seu fim, onde as pessoas manifestem livremente suas ideias”, ressaltou ao informar que “qualquer pessoa que se manifestasse contra a expansão na primeira audiência seria vaiado”.
O vereador ressaltou ainda que “as pessoas queriam impor na marra a sua ideia” e afirmou que “lá não é briga de torcidas, mas sim um debate onde se vai decidir o futuro da cidade”.
Na oportunidade o presidente da Casa, vereador Ivory de Lira (PT), ressaltou a importância do reconhecimento das opiniões e lembrou a necessidade de que aqueles que são contra as alterações manifestem e apresentem propostas.
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