A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação – Seduh e suas ações foi o tema abordado na sessão da Câmara desta quarta, 2. O vereador Carlos Braga (PMDB) apontou o distanciamento dos técnicos da Seduh dos interesses da administração municipal e do Legislativo o que, segundo o vereador, está atrapalhando os trabalhos. “Hoje são cerca de 12 prédios para serem construídos e não conseguem porque precisam de uma outorga onerosa e a Seduh não dá andamento nos processos”, ressaltou.
Concordando, o vereador Jose Lago Folha (PTN) afirmou que o prefeito Raul Filho (PT) precisa tomar uma atitude com relação aos servidores da Secretaria. “Os membros estão a serviço de outros órgãos e tendo atitudes irresponsáveis no que diz respeito à realização do trabalho que lhes são conferidos”, ressaltou.
O vereador Folha afirmou ainda que as empresas querem se instalar na cidade e não conseguem. “Eles fizeram um Termo de Ajustamento de Conduta com alguns de interesse deles. Porque não fazem com todos os investidores?”, questionou o vereador ao destacar a necessidade de tratar os empreendedores e investidores de forma igual.
Novo secretário
Já o vereador Lucio Campelo (PR) ressaltou que acredita que o novo secretário, Gumercindo de Paula, consiga através de sua administração fomentar um clima ameno e de cooperação entre os técnicos da Seduh para que os processos da Secretaria sejam encaminhados. “Eu espero que a Secretaria consiga contribuir com a gestão do prefeito Raul e acima de tudo defender os interesses do cidadão”, declarou.
Reivindicação
Sobre o assunto, o líder do governo na Casa, vereador Milton Neris (PR), falou que os técnicos ganham para cumprir o seu papel e o fato deles não estarem cumprindo seria uma forma de reivindicar melhoria salarial. “Eles estão pressionando o Executivo, mas eles têm é que lutar de outras formas”, destacou ao lembrar que os técnicos recebem piso da categoria.
Em contrapartida o vereador Bismarque do Movimento (PT) saiu em defesa dos servidores e falou que “os funcionários fazem um trabalho sério e técnico”. Na ocasião, Bismarque destacou a necessidade de dialogar com os servidores. “Quando há uma crise de ideologia, a melhor saída é o diálogo”, ressaltou.
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