A permanência do vice-governador João Oliveira no Democratas está ligada à sua posição de comando do partido no Estado, disse ele ontem no final da tarde em entrevista ao Site Roberta Tum. Segundo Oliveira, ele comunicou ao presidente nacional do DEM que optou por permanecer no partido, por várias razões. “Eu estava até sexta-feira passada, com a tendência de ir para o PSD. Mas refleti melhor. Sou vice-governador, não tenho a necessidade de mudar de partido, não tenho problema nenhum com o DEM, então decidi ficar”, disse ele.
Negando que tenha qualquer atrito com a senadora Kátia Abreu em razão da escolha, Oliveira destacou: “Tenho pela senadora uma amizade e uma admiração, minha vida inteira”. O vice-governador disse que quer manter “com todas as pessoas, e todas as correntes partidárias, um relacionamento cordial e harmonioso”.
Presidência garantida
João Oliveira disse ainda que suas permanência no partido lhe dá a prerrogativa de manter a presidência no Tocantins. “Conversei com o senador Agripino, ele ficou muito feliz com minha decisão, perguntou se poderia levar esta notícia aos demais membros da nacional, e ficou entendido que eu mantenho a presidência”, disse ele ao comentar o convite recebido pela deputada federal Professora Dorinha para assumir o partido no Estado.
Afirmando ter um bom relacionamento com a deputada, e também com o deputado Osires Damaso (DEM), Oliveira disse que sua permanência fará com que boa parte dos prefeitos do partido permaneçam no Democratas do Estado. “Vamos deixar todos absolutamente livres. Quem quiser acompanhar a senadora, ficará à vontade. Quem quiser permanecer conosco será bem vindo”, disse.
Oliveira desconhece a programação de vento partidário com a presença do presidente nacional, Ronaldo Caiado e Aécio Neves no Tocantins. “Não chegamos a conversar sobre isto”, disse.
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