Villas Boas nega parentesco com candidato: outros seis desembargadores podem ter impedimento

Segundo denúncia encaminhada via email ao Site Roberta Tum, o relator Marco Villas Boas e ainda outros três desembargadores estariam impedidos de atuar no processo que trata do certame do Quadro Geral. A assessoria jurídica do relator garante que a i...

Além dos Desembargadores José Maria das Neves, Antônio Félix Gonçalves e José de Moura que já se declararam impedidos de atuar no julgamento do certame do Quadro Geral outros três, segundo informações da Comissão de Concurseiros ao Site Roberta Tum podem também estar com o mesmo impedimento. O julgamento das ações populares que tratam do certame ainda não tem data marcada e uma nova comissão de desembargadores será formada para analisar o assunto.

A comissão aponta que José Liberato Costa Póvoa tem dois filhos que fizeram o certame ambos para o cargo de assistente administrativo. No gabinete do desembargador a informação não foi confirmada.

A esposa do desembargador Luiz Aparecido Gadotti também fez a prova para o cargo de analista técnico jurídico, como confirmado pela assessoria. Gadotti que é o atual revisor do processo ainda não se declarou impedido.

Bernardino Lima Luz também estaria, segundo as informações, impedido de atuar no caso já que três filhos do desembargador podem ter feito a prova para o cargo de assistente administrativo. A assessoria jurídica do gabinete não soube informar sobre o assunto.O desembargador está viajando.

Villas Boas nega

O relator do processo que trata do certame do Quadro Geral, desembargador Marco Villas Boas também foi apontado como um dos que supostamente tem laços familiares com um dos candidatos do certame. A mesma possibilidade foi cogitada na quarta, 7, durante sessão que iria abordar o assunto.

A chefia de gabinete do desembargador Villas Boas negou a informação ao Site RT. “O desembargador não tem nenhum parente que fez o certame”, afirmou a assessoria por telefone na manhã desta sexta, 9, sem entrar em maiores detalhes.

Um candidato que fez a prova concorrendo à uma vaga de assistente administrativo tem o mesmo sobrenome do relator. Na sessão, o desembargador não negou a informação.

TJ desconhece

Sobre o assunto a equipe do Site RT entrou em contato com a Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça e recebeu a informação de que a corte desconhece os questionamentos.

“O Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins desconhece a informação de que desembargadores teriam parentes candidatos ao concurso do Quadro Geral do Estado”, argumentou na nota. A assessoria frisou ainda que “ cada gabinete é uma unidade judiciária autônoma e independente, as informações relativas ao funcionamento dos mesmos, cabe a cada assessoria dos desembargadores”,consta na nota.

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