Acusações de Campelo à Amastha chegam ao MPE: Valdemar Junior rebate

Valdemar Junior criticou o requerimento aprovado na AL no qual a Casa fica responsável por encaminhar ao MPE mídia do discurso do vereador Lúcio Campelo com acusações ao prefeito Amastha

As críticas do vereador Lúcio Campelo (PR) ao prefeito Carlos Amastha (PP), feitas na primeira sessão do ano, ainda geram discussões no meio político. Nessa quarta-feira, 6, o assunto chegou a Assembleia Legislativa por meio de um requerimento do deputado Sargento Aragão (PPS). No documento apresentado e aprovado pela Casa, Aragão pede “que a AL encaminhe ao Ministério Público Estadual (MPE) mídia contendo as declarações do vereador Lúcio Campelo (PR), nas quais ele acusou o prefeito Amastha, de ter comprado a base de apoio na Casa”.



Aragão foi eleito vice-prefeito na chapa de Carlos Amastha, mas renunciou o cargo alegando que não concorda com os critérios de nomeação do primeiro escalão do prefeito. O deputado também acusa o prefeito de não fazer oposição ao governo do Estado.



Valdemar rebate

O requerimento de Aragão foi contestado nessa quarta-feira, 6, pelo até então líder do governo na Câmara de Vereadores, Valdemar Junior (PSD). Segundo o parlamentar, tudo o que foi tratado com os vereadores, foi feito de forma transparente.



“Tudo o que foi tratado com os partidos que apoiam o prefeito foi às claras”, afirmou Valdemar Júnior. De acordo com o vereador, cada um dos vereadores da base teve de responder qual seria a responsabilidade dele e do partido ao qual pertence no governo Amastha.



Cota para oposição da AL

Valdemar ainda disse ter ficado sabendo que entre abril e maio do ano passado, teria havido movimentação financeira de aproximadamente R$ 1 milhão em espécie, para que alguns oposicionistas da Assembleia maneirassem nas críticas ao Estado. “Perto desse valor, R$ 25 mil em cargo é fichinha”,  disse Valdemar. “Para falar alguma coisa, primeiro tem de pregar a moralidade onde está. Se tem telhado de vidro que cuide dele", declarou.

O parlamentar pediu ao Ministério Público Estadual e Federal que apurem esta susposta movimentação financeira.
(Com informações da Câmara)

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