Adir garante pagamento de direitos a demitidos: “não temos problemas de caixa”

Com R$ 53 milhões sobrando em caixa, secretário diz que problema da prefeitura não é liquidez, mas limite prudencial e garante: exonerados receberão todos os direitos trabalhistas que a lei determiina

 

O secretario executivo da pasta do Governo e Relações Institucionais, Adir Gentil, que está funcionando como interlocutor do Paço Municipal garantiu ao Portal T1 Notícias que os servidores exonerados como medida de contenção pela prefeitura de Palmas receberão todos os seus direitos trabalhistas.

 

“Vamos pagar tudo. A prefeitura não tem problema de caixa,pelo contrário, temos R$ 53 milhões em conta, sobrando. Não temos qualquer problema de liquidez, nosso problema é de limite prudencial”, declarou o secretario quando questionado sobre rumores que já correm entre os que foram exonerados e os recontratados com salários menores.

 

Segundo Adir, os servidores concursados receberão seu 13o no final do ano, com o proporcional pelo período que trabalharam também com gratificação.

 

“Tudo que for legal a prefeitura vai pagar. Os efetivos receberão no final do ano. Todos os outros já recebem no próximo mês, independente se ficou ou não, porque a nova nomeação gera um novo vínculo, que vai ser pago proporcional aos dois meses e meio que faltam no final do ano”, explicou.

 

Receitas diminuíram

 

Segundo o secretario as receitas do município estão menores do que o estimado. É neste contexto que ele cita o PrevPalmas. “Os R$ 16 milhões que deixamos de ganhar nas aplicações do instituto não são aplicados para pessoal, mas contam no total da nossa receita corrente líquida. Por isso está fazendo falta: na hora de calcular o limite prudencial”, explica.

 

Secretários sem redução

 

O secretário negou também que haja qualquer possibilidade de redução nos salários de secretários e secretários executivos com o retorno do prefeito Carlos Amastha de Nova York. “Pensamos inicialmente em reduzir em 30% todos os salários, mas para isto precisaríamos fazer uma reforma administrativa. Os salários dos secretários foram fixados pela Câmara no final do ano passado. Não vamos mexer”, finalizou.

(Atualizada com correções)

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