O prefeito Carlos Amastha não poupou críticas à procuradora da República, Renata Ribeiro Baptista em entrevista á imprensa, na manhã desta sexta-feira, 16, e relatou que entrará com processo contra a mesma. “A Dra. Renata é contra o projeto do BRT e inventou um crime para que ele não fosse realizado e me punir. Vou processá-la por isso”, afirmou Amastha.
A procuradora conduz as investigações no Ministério Público Federal que embasam a Operação Nosotros, deflagrada pela Polícia Federal no último mês de novembro.
Amastha classificou a denúncia que moveu a investigação, que alega a cobrança de IPTU progressivo como “patética e vergonhosa” e pontuou o que seriam alguns erros da investigação. Segundo ele, a Polícia Federal foi induzida ao erro e a procuradora teria cometido exageros. “O que a motivou a fazer isso, pode ter sido abuso de autoridade. Como tecnicamente não podia derrubar o projeto, tem o poder de criminalmente fazer” avaliou.
Na ocasião o gestor declarou que a licitação investigada na operação não existe mais. “Ela foi cancelada devido a erros que minha equipe encontrou. Vamos para o 4° consórcio de uma nova licitação porque nossa equipe ainda não aprovou nenhuma que passou”.
O gestor contou detalhes do processo e sugeriu que a autoria da denúncia pode ter fins eleitoreiros. “O denunciante, Sr. Egon Just, foi secretário por duas vezes durante o mandato do ex-prefeito Raul Filho”, analisou.
Conforme declaração do prefeito tudo não passou de “uma armação”. Diante de tudo isso, ele afirmou que o projeto do BRT continua. “Vou brigar e muito para que essa licitação aconteça”.
O advogado do prefeito, Leandro Manzano, que o acompanhou durante toda a investigação afirmou que não há elementos para mover um processo. “O prefeito não foi indiciado no inquérito policial”, ressaltou.
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