Campelo diz que Esteves está mais preocupado com eleições do que com a saúde

Vereador critica declarações do secretário da saúde que segundo ele, está mais preocupado com as eleições de 2014, para Governador. Iratã Abreu concorda e diz saúde sofre com má gestão

O vereador Lucio Campelo (PR) usou a tribuna para criticar a gestão da pasta da saúde em sessão ordinária na Câmara de Palmas na manhã desta terça-feria, 13.

Segundo o vereador o secretário de Saúde, Nicolau Esteves, “está muito preocupado em rodar 139 municípios para fazer campanha política como pré-candidato a governador do Estado”.  Para Lucio Campelo, o secretário não tem condições de fazer a gestão da saúde de Palmas e que é negligente.

Lucio Campelo citou como problemas de gestão a situação das ambulâncias de Palmas e a falta de material para fazer o teste do pezinho nas unidades de saúde Palmas. “Ele (Nicolau) é negligente e não tem condições de ficar na pasta. Peço ao prefeito Carlos Amastha que coloque alguém que respeite o cidadão e não que dê exemplo de má gestão”, afirmou.

O vereador ainda fez críticas a uma declaração do secretário de saúde à imprensa, em que segundo Lucio campelo, o secretário de saúde Nicolau Esteves disse que não é mecânico para resolver o problema das ambulâncias. “Ele disse que é médico e não mecânico”, afirmou o secretário.

Má gestão

O vereador Iratã Abreu (PSD) também fez criticas a estrutura da Saúde no Estado e no município. “No Estado, os parlamentares até conseguem trazer o dinheiro de Brasília que é o mais difícil, mas quando cai na conta do Governo, não sabe usar”, afirmou.

Iratã disse ainda que não vê atitude do secretário de saúde do município, Nicolau Esteves, quanto a utilização dos recursos disponibilizados para a gestão. Outro assunto abordado pelo parlamentar é a repressão a funcionários da saúde que são “impedidos” de informar sobre os problemas que estão acontecendo com a pasta.

“Quero ver prefeito ou secretario coagindo funcionário público por estarem relatando os problemas na saúde do município como tem acontecido. Os funcionários devem e tem o direito de nos auxiliar e informar os problemas da saúde”, finalizou. 

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