César Halum instala Frente Parlamentar que defende legalização de jogos no Brasil

Colegiado composto por 229 parlamentares defende novos postos de trabalho e recolhimento de impostos

Deputado do Tocantins é presidente de colegiado
Descrição: Deputado do Tocantins é presidente de colegiado Crédito: Douglas Gomes

Foi instalada na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, 18, a Frente Parlamentar Pela Aprovação do Marco Regulatório dos Jogos no Brasil. O presidente do colegiado, que tem a participação de 229 parlamentares, deputado Cesar Halum (PRB-TO), defende a geração de empregos e arrecadação de impostos que as legalizações dos jogos podem trazer ao país. “Só no Jogo do Bicho existem mais de 400 mil postos de trabalho. Ou seja, pais de família que trabalham escondidos, às vezes tendo que pagar propina a policiais, quando poderiam estar trabalhando formalmente, com carteira assinada e contribuindo devidamente para previdência. Em pouco tempo essa atividade poderá arrecadar três vezes mais do que a CPMF”, disse Halum.

 

Para Magno José Santos, presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal, a geração de novos postos de trabalho pode chegar a 600 mil empregos direitos. “Nós não discutimos a liberação do jogo, porque ele já acontece, o que discutimos é se o Estado vai arrecadar, ou não, com a atividade. Só a Caixa Econômica Federal vende dois bilhões de reais em apostas por ano. Por dia, 10% da população brasileira faz algum tipo de aposta”, argumentou.

 

O deputado tocantinense ainda é uma contradição o fato de o Brasil tolerar uma atividade que é ilegal. “É uma incoerência. Hoje arrecadamos pouco mais de 300 milhões de reais por ano com corridas de cavalo, 400 bilhões de reais por ano com loterias estaduais. Se legalizarmos a prática, poderíamos arrecadar cerca de 18 bilhões de reais por ano”, completou Halum.

 

O parlamentar pontuou, ainda, que na América do Sul apenas o Brasil e a Bolívia por enquanto não liberaram o jogo, a exemplo de outros 156 países, como os Estados Unidos, onde 1 milhão e 700 mil pessoas trabalham na indústria que arrecada 37 bilhões de dólares por ano. 

Comentários (0)