Eli Borges defende Feliciano na CDH: “nós evangélicos não somos homofóbicos"

Durante a sessão da manhã desta terça, 02, na AL o deputado e pastor Eli Borges defendeu o deputado federal e presidente da Comissão de Direitos Humanos do Congresso, Marcos Feliciano.

O deputado estadual Eli Borges (PMDB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira, 2, para defender o deputado federal e presidente da Comissão de Direitos Humanos do Congresso Nacional, Pastor Marcos Feliciano.

“Como cristão, assisto preocupado a mivimentação do grupo ativista LGBT, que busca a aprovação do PL 122, e se opõe a qualquer cristão que conquiste democraticamente determinados espaços, como é o caso recente do pastor e deputado Federal Marcos Feliciano, que pelo voto, conquistou a Comissão de Direitos Humanos no Congresso Nacional”, declarou Eli, que destacou que o deputado federal conquistou seu mandato com mais de 200 mil votos.

Eli Borges frisou que o estado brasileiro é laico e que, portanto, a liberdade religiosa deve ser exercida na sua plenitude. O deputado afirmou que o PL 122, que entre outras coisas trata da criminalização da homofobia,  “busca um grupo social superior, com direito a criticar e não ser criticado”.

O deputado declarou ainda que: “cada cidadão deve fazer a sua opção sexual, porém permaneço com a Bíblia, que deixa claro que Deus criou o homem e a mulher e, é neste contexto que deve acontecer a realização intima, quem faz de outra forma tem o meu respeito, mas não tem o meu apoio. Nós evangélicos na somos homofóbicos, somos amantes da Bíblia. O povo evangélico e os católicos praticantes, não podem pagar a conta de certas agressões físicas ou mortes que tanto pregaram por aí, somos radicalmente contra agressão, no entanto os princípios bíblicos continuarão sendo enfatizados, isto não é discriminar”.

“Não podemos criminalizar a opinião, calar o contraditório. Amordaçar a voz das igrejas, que se levantam contra as drogas e defende a família. Não somos nós que estamos atacando, não fomos nós que propomos o PL 122, o kit gay. Estamos apenas nos defendendo, ou defendendo um irmão que está sendo atacado. O Brasil é um país conservador. Por que o pastor Marcos Feliciano não pode presidir a Comissão dos Direitos Humanos?”, questionou o deputado, que ao concluir disse que o país não pode ter um seguimento social superior, com direitos de fazer o que fazem com o pastor Marcos Feliciano e ao mesmo tempo com direitos garantidos pelo PL 122.

“Em trocadilho, o que estão querendo é simples: posso criticar, posso discriminar, porém não podem nos criticar e nos discriminar, senão colocaremos na cadeia. Todos são iguais perante a lei e respeitem a conquista democrática”, enfatizou o deputado.

O discurso de Eli Borges recebeu o apoio do deputado José Bonifácio, que denominou o mesmo de brilhante. "Parabenizo o senhor pelo brilhante pronunciamento. Direitos humanos antes de tudo é tratar o cidadão é tirar ele da fome e da miséria", disse Bonifácio.

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