Justiça absolve Marcelo Miranda em processo conhecido como o "Caso da Babá"

Decisão da 3º vara criminal inocenta o ex-governador e manda o caso para arquivo. Maura Barros da Silva declarou ter agido sob forte pressão de terceiros em ano eleitoral

O ex-governador Marcelo Miranda (PMDB), informou em visita ao Portal T1 Notícias que foi absolvido da denúncia contra ele protocolada pelo Ministério Público.

 

A decisão nos autos do processo 2011.0010.9024-7/0 foi dada na 3a Vara Criminal de Palmas pelo juiz  Rodrigo da Silva Perez Araújo, em 8 de janeiro último em função de que a testemunha no caso, Maura barros da Silva, “inquirida em juízo, modificou os fatos que reportara à autoridade policial esclarecendo tratar-se de um mal entendido”.

 

“Para mim e para a minha família é uma vitória, é um alívio. Um peso que sai das minhas costas, por que isso foi muito utilizado contra nós, inclusive em período eleitoral, e não procedia”, afirmou o ex-governador em entrevista ao Portal T1 Notícias, nesta segunda-feira, 25.

 

O caso

Maura Barros da Silva afirma no depoimento à justiça que foi nomeada em 1999 como assessora da presidência da Assembléia Legislativa e exerceu “normalmente” seu ofício até fevereiro de 2001, quando foi exonerada.

 

Segundo ela relata, suas funções foram exercidas no gabinete do então deputado Marcelo Miranda, e em Araguaína “onde auxiliava em projetos sociais”.

 

A moça, que Marcelo afirma ter crescido próximo à sua família, admite nas declarações à justiça ter agido “sob pressão”em 2002, quando Marcelo Miranda foi candidato ao governo do Estado. “Fiz tendo em vista pressão de terceiros e pelo momento em que vivia, mas que de toda forma estou arrependida de ter feito aquela declaração, diversa de verdade real”, sustenta ela agora.

 

O fato ficou conhecido como “O caso da Babá” e o ex-governador foi acusado de ter custeado os serviços de Maura Barros como babá de seus filhos, às expensas dos cofres públicos.

 

Aliviado

“A justiça reconheceu que eu sou inocente. Agradeço por que isso recompõe a verdade, e o próprio representante do Ministério Público reconhece que não há motivos para seguir com o processo”, afirmou o ex-governador.

 

A decisão que inocenta o ex-governador foi prolatada e os autos do processo enviados ao arquivo.

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