Osvaldo Reis considera ação contra ele por funcionário como traição

O deputado é acionado pelo Ministério Público Federal por improbidade administrativa e alega ação trabalhista contra ele foi uma traição e que já tem ganho de causa.

Osvaldo Reis afirma que tem ganho de causa na ação
Descrição: Osvaldo Reis afirma que tem ganho de causa na ação Crédito: Divulgação

O deputado Osvaldo Reis (PMDB) disse nesta quarta-feira, 17, após tomar conhecimento que o seu ex-funcionário Carlos Ribeiro Andrade recorreu novamente da ação contra ele junto ao Ministério Público Federal no Tocantins, que se sentiu traído.

“Foram mais de 10 anos de convivência”, explicou o parlamentar. A declaração veio após o Ministério Público Federal propor uma ação por improbidade contra o deputado. De acordo com o MPF, Osvaldo Reis contratou um funcionário para administrar suas fazendas e o registrou como funcionário da Câmara Federal em seu gabinete.

De acordo com Osvaldo Reis o funcionário foi contratado, em 1992, para exercer o cargo de Secretário Parlamentar junto à Câmara dos Deputados, com atuação como motorista nos escritórios políticos do deputado no Tocantins. Ele chegou a trabalhar em Brasília, mas não se adaptou à cidade. O funcionário acompanhava e auxiliava o deputado conduzindo lideranças políticas e participando de comícios e eventos políticos que ocorriam com frequência.

Ainda de acordo com o deputado o funcionário Carlos era reconhecido por todas as lideranças políticas ligadas ao parlamentar, como prefeitos, deputados e governadores, como motorista do deputado. “A Justiça do Trabalho me deu ganho de causa em todas as instâncias”. Nos autos dos processos consta a documentação dos gerentes das fazendas, com as carteiras devidamente assinadas e as especificações das funções exercidas, frisou Reis.

“Depois que encerrei meu mandato na Câmara, todos os meus funcionários foram exonerados e receberam os direitos que a Câmara concede”, explicou Osvaldo Reis. “Entrar com esta ação contra mim foi uma irresponsabilidade e uma traição”, assinalou. “Não me sinto intimidado, estou totalmente seguro das minhas ações e confio na Justiça”, finalizou.

 

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