Revisão de áreas doadas a igrejas e associações divide vereadores: Joel é contra

Lúcio Campelo se posicionou contra revisão de áreas doadas e já construídas e provocou Amastha: "quero ver se vai rever a doação do Shopping". Joel Borges, líder do governo também é contra

 

A publicação pelo T1 Notícias de entrevista do secretario da Transparência, João Lira, antecipando que a prefeitura buscará retomar áreas doadas a igrejas e associações não construídas ou com alguma irregularidade repercutiu nas falas dos vereadores na manhã desta terça-feira, 16, na tribuna da Câmara Municipal.

 

“Eu conclamo católicos e evangélicos a emitirem uma nota contra esta tentativa de prejudicar o que já foi feito dentro da legalidade”, disse o vereador Lúcio Campelo ao usar a tribuna da Casa  e discutir o assunto. “Agora eu quero ver o prefeito rever todas as doações, começando pelo Capim Dourado, onde ele foi beneficiado”, disparou.

 

O vereador José do Lago Folha Filho pediu um aparte e se manifestou pela regularização do que estiver irregular. “Pode ficar tranquilo vereador Lúcio, que as coisas serão feitas dentro da legalidade. É preciso ver caso a caso”, argumentou.

 

O vereador Jucelino Rodrigues usou a palavra para lembrar: “existe uma lei aprovada por esta Câmara que dá um prazo limite para estas construções. O que não for construído, reverte”.

 

Joel é contra

 

Já o líder do prefeito, vereador Joel Borges, evangélico e representante de boa parte deste segmento, disse ao T1 Notícias que não ficará contra as igrejas. “Eu não posso ser favorável a retomar área doada legalmente e construída”, pontuou.

 

O vereador explicou que não defenderá irregularidade. “Se alguém ganhou e vendeu, repassou a área, que responda por isso”, afirma.

 

Borges disse que em conversa com o secretario Borges da Silveira, havia entendido que a ação seria feita com as áreas sem construção. “Depois vi a posição do João Lira, falando em rever tudo, até o que está construído. Disto não posso ser a favor”, finalizou.

 

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