Servidores municipais cobram equiparação salarial e vaiam base do prefeito

Servidores municipais se mobilizaram para pressionar a equiparação salarial na Prefeitura de Palmas. Base foi vaiada ao defender prefeito e Iratã rebateu Negreiros defendendo oposição...

Servidores do município de Palmas, em especial da Saúde, se mobilizaram na manhã desta quarta-feira, 2, na Câmara de Palmas com intuito de chamar atençao dos vereadores para a equiparação salarial.

Segundo afirmou o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Palmas (Sisemp), Carlos Augusto Melo, após a reunião com gestores da Prefeitura, o prefeito Amastha se comprometeu a apresentar uma proposta preliminar sobre a equiparação salarial entre todos os servidores do município até o dia 15 de maio e a proposta concreta até dia 1º de julho. “Mesmo com a proposta estamos aqui porque não vamos deixar de fazer as mobilizações até o aparecimento da proposta”, disse.

Os servidores apresentaram o edital do concurso do quadro geral da Prefeitura para exemplificar a diferença nos sal´pariso dos servidores. “Um psicológo da Saúde receberá R$2.166,15 enquanto o psicólogo do Quadro Geral R$3.087,84”.

 

Base é vaiada

Durante a sessão, diversas vezes os vereadores da base foram vaiados pelos servidores públicos muncipais quando se pronunciaram. Após o vereador da oposição professor Junior Geo (PROS) ter sido aplaudido por ter feito declarações em desfavor do prefeito e o vereador da base, Marreco Moto táxi ter sido vaiado ao dizer que a gestão está trabalhando para solucionar o problema dos servidores, o presidente da Casa, vereador Major Negreiros disse que “de nada adianta vereador que sobe na tribuna para ser aplaudido pela plateia e se esconde na hora de tentar resolver os prolemas”, se dirigindo a Geo. O vereador não rebateu.

Em defesa da oposição, o vereador Iratã Abreu (PSD) disse que o presidente da Casa não deve ser generalista, pois ele estava nas reuniões com os servidores municipais. Iratã disse que mesmo só estando ele nas reuniões, não significa o desmerecimento dos demais vereadores da oposição que não puderam comparecer por questões de agenda.

“O fato é que a gestão pediu noventa dias para avaliar o comportamenbto das receitas dos muncípios. Nós sabemos que as taxas subiram e o munício arrecadará mais, então e automaticamente o gasto com a folha pode ser ajustado. O que não acredito é que o muncípio não saiba do andamento das receitas, com sinceridade. Talvez a gestão esteja querendo ganhar tempo. Mas o primeiro passo foi dado, houve um compromisso em nome do prefeito”, afirmou. Iratã Abreu acredita que a gestão pode antecipar uma programação de inicio de pagamento para os servidores. 

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