Vereadores de Gurupi aumentam salários em 43% e números de cadeiras da Câmara

Os vencimentos saltam de R$ 7 mil para perto de R$ 10 mil, a partir da próxima legislatura, no início de 2021. O parlamento aprovou também o aumento do número de vagas de vereadores, de 13 para 15.

Crédito: Reprodução Câmara de Gurupi

O presidente da Câmara Municipal de Gurupi, Wendel Gomides (PDT), disse nesta segunda-feira,16, que o reajuste em mais de 40% nos salários dos vereadores obedece os preceitos constitucionais. O vencimento dos parlamentares gurupienses vai pular dos atuais R$ 7 mil para quase R$ 10 mil, a partir da próxima legislatura, em 2021. “Estamos sem reajuste salarial há 12 anos e nada mais justo que aumentar os salários dos próximos empossados”, justificou o presidente. O aumento foi aprovado por 11 dos 13 parlamentares, recentemente. Com o reajuste, os salários passarão dos atuais R$ 91 mil para cerca de R$ 150 mil, por mês, a partir de 2021.

 

O parlamento de Gurupi aprovou também o aumento do número de vagas de vereadores, de 13 para 15, sendo que esse número poderia chegar a 17, mas de acordo Wendel Gomides, a Casa fechou com o acréscimo de duas vagas para as eleições 2020. Ele explicou que o reajuste no salário dos vereadores segue com base em 40% do vencimento dos deputados estaduais. “Nada de irregular”, sustentou o presidente.

 

O aumento do número de vagas é justificado por Wendel Gomides pelo crescimento da cidade, que conta hoje com cerca de 90 bairros e carece de mas representatividade, segundo ele. Ao explicar que a Câmara é responsável pelos seus gatos de forma “parcimoniosa”, o presidente disse que as finanças da Câmara estão bem equilibradas, ao garantir que está deixando em caixa este ano R$1,5 milhão que, se juntados com mais R$ 1,2 milhão, que estão depositados, de acordo com ele, em um Fundo do Parlamento, totalizam R$ 2,7 milhões. “Até o final do ano que vem, o nosso caixa está fechado em cerca de R$ 5 milhões”, relatou otimista.


 

Dos 13 vereadores, apenas dois votaram contra o reajuste: Sargento Jenilson (PRTB) e Ivanilson Marinho (MDB). O primeiro ponderou que não momento não é para aumentar os salários, até porque o Legislativo precisa de sua sede própria. Na avaliação de Ivanilson, o momento do Estado é de procurar estabilidade jurídica e fiscal, e sugere que a Câmara Municipal caminhe nesse sentido.


 

Wendel Gomides contrapõe aos dois parlamentares observando que o dinheiro do Fundo tem a finalidade também de construção da sede própria do Poder Legislativo, que deve formar uma parceria com o Executivo nesse sentido.

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