HGP apresenta revisão do protocolo para atendimento de pacientes com AVC

Revisão nos protocolos de atendimentos permite mais precisão no diagnóstico e efetividade no tratamento.

Marcelo Cabral apresentou a revisão do Protocolo de AVCI.
Descrição: Marcelo Cabral apresentou a revisão do Protocolo de AVCI. Crédito: André Araújo/Governo do Tocantins

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a segunda causa de mortalidade no mundo e a principal causa de incapacidade em adultos. O Hospital Geral de Palmas (HGP), por meio do Núcleo de Práticas Médicas Assistenciais (Nupma) apresentou a revisão do Protocolo de AVCI com terapia Trombolítica Alteplase (rt-PA), além dos indicadores assistenciais da Unidade de Cuidados Agudos do AVC do primeiro Semestre de 2020.

 

De janeiro a junho deste ano foram 105 internações na unidade do AVC do HGP. Destas internações, 57% foram acidente vascular cerebral isquêmico e 21% acidente vascular cerebral hemorrágico. Na unidade também foram realizadas 12 trombólises neste período.

 

Segundo o médico especialista em neurologia vascular e coordenador da Unidade de Cuidado Agudo ao AVC, Marcelo Cabral, o Protocolo de AVC-I com Terapia Trombolítica Alteplase passou por revisão, com expansão da janela terapêutica para a Trombólise do AVC de quatro horas e meia para nove horas do início dos sintomas. “Nosso intuito é diminuir  a mortalidade e o tempo de internação e consequentemente a  chance de sequelas. Atualmente atendemos  todos os tipos de pacientes incluindo isquêmico e  hemorrágico e o  tempo é fundamental para salvar vidas”.

 

O especialista alerta ainda que: "ao perceber os sintomas como fraqueza de um lado do corpo, dificuldade para falar, diversos desequilíbrios na parte motora, tornou-se essencial para salvar vida do paciente. Neste caso deve-se buscar atendimento imediatamente  na unidade  hospitalar. Nas situações de pacientes das unidades de médio porte, o profissional ao perceber que os usuários apresentam estes sintomas deve encaminha-los o mais rápido possível a uma unidade de alta complexidade, referência no tratamento”, orientou.

 

“O Núcleo de Práticas Médicas Assistenciais tem a função de gerenciar os dados da Unidade do AVC e principalmente saber o tempo da tomografia e porta trombólise dos usuários que necessitam deste procedimento, realizado para tratar um coágulo nos membros inferiores, o que provoca lesão isquemia aguda (diminuição do fluxo sanguíneo no membro afetado)”, ressaltou a  enfermeira do Nupma, Vanessa Salgado. 

 

Unidade do AVC

 

 Unidade de Cuidados Agudos do AVC (U-AVC) foi criada em 2016. Com o serviço o HGP passou a ser referência para o atendimento aos pacientes com AVC, realizando o procedimento com o uso de trombolítico, conforme protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas. Atualmente o serviço conta com uma equipe multiprofissional  capacitada que oferta assistência 24h.

 

O Nupma

 

O Núcleo de Práticas Médicas e Assistenciais trabalha na  implementação de   protocolos de acidente vascular cerebral isquêmico (AVC-I), de dor torácica;  de sepse, de transporte intra-hospitalar de pacientes e de manejo do óbito hospitalar, entre outros. Atua também na elaboração, publicação e monitoramento dos protocolos assistenciais multiprofissionais  que fazem a diferença durante a assistência  ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Sinais e sintomas de AVC

 

A orientação profissional é que devem ser observados sinais e sintomas como: fraqueza de um lado do corpo; dificuldade para falar; perda de visão; perda da sensibilidade de um lado do corpo; alterações motoras; paralisia de um lado do corpo; distúrbio de linguagem e distúrbio sensitivo.

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