Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a visão é definida como monocular quando igual ou inferior a 20% em um dos olhos do paciente enquanto o outro tem visão normal. Tal deficiência pode decorrer de acidentes ou doenças, como glaucoma, toxoplasmose e tumores.
A visão monocular já era classificada como deficiência visual para aplicação da Lei de Cotas. Mas, na última semana foi sancionada a lei que classifica a visão monocular — a cegueira de um dos olhos — como deficiência visual no País.
O texto assegura à pessoa com visão monocular os mesmos direitos e benefícios das pessoas com deficiência visual.
Pacientes com visão monocular
De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), pessoas monoculares têm dificuldades com noções de distância, profundidade e espaço, o que acaba dificultando a coordenação motora e o equilíbrio de quem esteja nessa condição.
A médica oftalmologista, Susan Yano explica que entre as causas da visão monocular estão algumas doenças, como as anomalias congênitas, as doenças infecciosas intraoculares (toxoplasmose), o glaucoma, as doenças da retina ou da córnea, os tumores intraoculares e os traumatismos oculares.
“Infelizmente, a visão monocular é uma doença sem tratamento de cura, ou seja, é irreversível. Por isso, é necessário que o paciente mantenha um acompanhamento oftalmológico para avaliação de rotina e prevenção de outras doenças”, orienta Susan Yano.
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