Um bebê de um ano e sete meses, faleceu às 22h15 da noite desta quarta-feira, 28, em Colinas, após aguardar por cerca de 7horas e 40 minutos a chegada de uma UTI aérea de Palmas, que não foi enviada.
Bruno Cauã Ferreira da Silva faleceu após a chegada de uma UTI Terrestre deslocada de Araguaína, conforme informações obtidas no Hospital Municipal de Colinas.
Segundo a enfermeira que acompanhou o desenrolar do caso, Bruno chegou por volta das 13horas com apnéia. “Ele chegou sem respirar e a mãe não sabia dizer o que ele tinha”, relatou a enfermeira Graça por telefone ao T1 Notícias.
O bebê foi atendido pela anestesista Roseli Silva dos Santos, que teria percebido que Bruno estava entalado. “Era um pedaço de carne, até grande”, relata a enfermeira.
O quadro do menino, segundo informações do hospital era de febre(hipertermia). A UTI de Araguaína chegou às 20h40 segundo relato da enfermeira. “O médico que veio disse que ia estabilizar a criança primeiro, mas ele não resistiu e faleceu as 22h15”, conta.
Pai está inconformado
O pai de Bruno Cauã, falou por telefone com o T1 Notícias, inconformado com a perda da criança. “Eu só tinha ele só. Esse pessoal daqui fez a gente de besta. Desde as três horas da tarde falando que o avião tava vindo, que tava vindo. Pra depois falar que o governo não pagou não sei o que lá e não podia vim”, desabafou.
Segundo o vereador Júnior Pacheco, que acompanhou o caso desde o começo da tarde, as informações que recebeu é de que um débito da Secretaria de Saúde com a UTI Aérea impediu o atendimento rápido a Bruno Cauã. “Isso é um absurdo. Com muito custo conseguimos acionar a UTI terrestre de Araguaína. Isso depois de ameaçar chamar a imprensa, acionar o promotor e todo mundo”, acusa.
A revolta da família é grande neste momento, em que aguardam no necrotério a liberação do corpo de Bruno Cauã. “Esses político desgraçado, nenhum deles presta dona. Deixaram meu filho morrer à míngua aqui. Eu só tinha ele só”, desabafou o pai.
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