Maia quer que avaliação de impacto do BRT seja feita por órgão independente

O vereador pediu que a Prefeitura de Palmas saia do processo e passe a missão para um órgão independente

Vereador Joaquim Maia
Descrição: Vereador Joaquim Maia Crédito: Ascom

Com a implantação do BRT, já está previsto que 160 famílias do Aureny III deverão ser relocadas para outras localidades. Com estes relocamentos, muitas famílias estão prestes a perderem não só a sua vizinhança, seus costumes e toda uma história de vida, como também estão prestes a perder parte do seu patrimônio duramente conquistado. Isso em razão de que a Prefeitura, através da secretaria do Desenvolvimento Urbano,  responsável direta pela avaliação dos imóveis já reservou 10 milhões de reais para as indenizações, ou seja, com este teto disponibilizado muitas avaliações ficarão abaixo do valor real.

 

Trilhando por um caminho contraditório, os avaliadores do município já fizeram várias avaliações apresentando preços menores do que o valor venal indicado pela própria Prefeitura.  Exemplificando, no momento de pagar o IPTU a Prefeitura diz que a casa do cidadão vale 150 mil, mas na hora de indenizá-lo diz que vale R$ 75 mil.

 

Diante das contradições o vereador Joaquim Maia solicitou na Câmara que a Prefeitura saia do processo e que passe esta missão para um órgão independente, e que tal órgão seja acompanhado pelo Ministério Público, dando assim a isenção e transparência necessária nas avaliações.

 

Prejuízo social

Maia destacou que cada família que for relocada, além do risco que estão correndo em ter um prejuízo financeiro, certamente terão um prejuízo social. “Muitas famílias que sairão por força da implantação do BRT deixarão para trás toda uma história de vida, deixando velhos vizinhos e amigos e isto é um prejuízo irreparável, pois é impossível que sejam relocadas lado a lado como viviam. Crianças serão matriculadas em novas escolas, tendo que fazer novas amizades, enfim, o prejuízo social é certo, mas o prejuízo financeiro pode ser evitado apenas sendo justo no momento das avaliações. E esta justiça é o mínimo que deve ser feito àqueles que cederão espaço ao desenvolvimento da nossa cidade.” Disse Joaquim Maia.

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