Em Brasília, presidente da Faet debate proposta de desenvolvimento do Matopiba

Paulo Carneiro participa de encontro com a ministra Kátia Abreu para debater proposta para o desenvolvimento do Matopiba

Paulo Carneiro participou de reunião com ministra
Descrição: Paulo Carneiro participou de reunião com ministra Crédito: Ascom

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins, Paulo Carneiro, participou de reunião na segunda-feira, 16, em Brasília com a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), quando foram discutidas com secretários estaduais da Agricultura e da Indústria e Comércio dos quatro estados que compõem o Matopiba (formado por partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) o formato da futura agência de desenvolvimento da região.

 

O Matopiba é a última fronteira agrícola em expansão do mundo, segundo a ministra, e abrange 337 municípios num total de 73 milhões de hectares. A região é como estratégica para o Ministério da Agricultura, que pretende apoiar o crescimento sustentável dos produtores locais com investimento em tecnologia e assistência técnica. A criação de uma agência de desenvolvimento é uma das propostas do Mapa para a região. O encontro com a ministra reuniu representantes dos estados, da iniciativa privada e das instituições de pesquisa, de ensino e de promoção do desenvolvimento para apresentar o potencial do Matopiba na área agrícola.

 

A produção de soja na região, por exemplo, saltou de 84 mil toneladas em 1993 para 7,6 milhões no ano passado. De acordo com dados do censo agropecuário, o Matopiba contribuiu em 2006 com 40,45% do valor total da produção agrícola no conjunto dos quatro estados. Em 1996, esse percentual era de 35,05%.

 

A agência de desenvolvimento deverá promover a inovação, pesquisa, agricultura de precisão e assistência técnica. “A vocação desse lugar é agropecuária. O foco nos pequenos, médios e grandes produtores trará consequência muito positivas nos serviços prestados nas cidades, na infraestrutura de tudo que ocorre em volta”, explicou a ministra.

 

Kátia Abreu pediu aos secretários contribuições sobre o modelo a ser adotado para a agência de desenvolvimento. Eles deverão enviar suas sugestões até 26 de março. “Preciso muito que vocês me ajudem nessa agência porque ela tem que ser um caso de sucesso”, destacou. A ministra defendeu a participação iniciativa privada. “A experiência nos mostra que a mola propulsora de tudo são os empresários. A agência terá que trabalhar ao lado daqueles que gerarão emprego”, disse.

 

O Matopiba, de acordo com Kátia Abreu, será a única região agrícola brasileira em que o governo terá a oportunidade de acompanhar seu desenvolvimento. “Nas outras regiões, os produtores subiram para ocupar o Centro-Oeste e a logística, até hoje, não chegou. O poder público não fez companhia a esses produtores. Com o Matopiba, queremos reverter esse histórico”, afirmou.

 

Com informações da Ascom/MAPA e Ascom/Faet

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