5ª edição do Festival de Circo de Taquaruçu começa no dia 28 e segue até 2 de junho

A programação do evento será intensa, recheada de espetáculos, números, performances e oficinas circenses, nas praças e escolas públicas do distrito e em um quilombo, com todas as atividades gratuitas

Serão sete dias de festival com várias cias de circo
Descrição: Serão sete dias de festival com várias cias de circo Crédito: Divulgação/Marton

A 5ª edição do Festival de Circo de Taquaruçu (FCT) começa no dia 28 de maio e vai até o dia 2 de junho, durante o feriado de Corpus Christi, transformando o distrito num grande vale do circo. Serão sete dias de festival que reúne este ano dezenas de pesquisadores e professores de escolas circenses e projetos de circos sociais. Um momento especial para o circo brasileiro, onde a aprendizagem colaborativa democratiza o aprendizado técnico e promove reflexões sociais e políticas sobre o circo e seu papel de transformação da sociedade. A programação do evento será intensa, recheada de espetáculos, números, performances e oficinas circenses, nas praças e escolas públicas do distrito e em um quilombo, com todas as atividades gratuitas.

 

O “Clown Nosso de Cada Dia”, grupo de pesquisa e extensão da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará, é uma das novidades para o 5° FCT, trazendo artistas com mais de 30 anos de experiência. O grupo irá trazer para o Festival números, oficinas e vivências sobre as pesquisas desenvolvidas na universidade. “O que queremos do festival é realizar este espaço de trocas: ver e ouvir os outros e também nos mostrar aos demais”, explica Marton Maués, professor da escola de teatro e dança da UFPA e diretor do grupo.

 

O grupo “O Clown Nosso de Cada Dia” reúne estudantes de graduação e técnico dos cursos da Escola de Teatro e Dança, ex-alunos e artistas da comunidade de Belém. Tem como objetivo pesquisar, estudar e realizar treinamentos na arte da Palhaçaria. Segundo Marton os integrantes do grupo de pesquisa participam de outros grupos artísticos da cidade ou fazem trabalhos solos onde levam para estes o que desenvolvem no grupo de pesquisa. “Somos mais de 20 artistas, estudantes de teatro e ex-estudantes, mestres e um doutor”, conclui Marton.

 

A parceria com pesquisadores de circo já é algo que ocorre todos os anos no FCT. A Cia Os Kaco, realizadora do festival, mantém uma parceria com diversas escolas e circos sociais por meio da Rede Circo do Mundo Brasil que tem o objetivo de realizar intercâmbio entre esses grupos e escolas. “O intercâmbio se dá com as realizações de oficinas, workshops e ajuda nas produções dos eventos e espetáculos. São parceiros desta rede, a Escola de Circo de Anápolis, Escola de Circo do Instituto Tecnológico de Goiás em Artes Basileu França e o Circo Social Laheto”, destacou Kadu Oliviê, diretor artístico da Cia Os Kaco.

 

Para Larissa de Paula, coordenadora do Circo Basileu França, a participação no FCT é um privilégio. “Para nós é um privilégio poder participar porque o FCT faz um paralelo com tudo o que a gente procura levar pros alunos como a sustentabilidade e, principalmente a irmandade, de um ajudando os outros”. Para ela o festival tem um papel fundamental de inspiração e transformação de vidas. “O FCT é, para mim, um dos mais transformadores, no sentido mais amplo da palavra, transforma a cidade, transforma as pessoas que participam, tanto pra quem está indo, quanto para o público. Do festival saem pessoas muito inspiradas, elas ficam muito animadas e motivadas a fazerem outras coisas e outras ações em suas cidades”.

 

(Com informações de Aluísio Cavalcante)

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