Após determinação judicial, dono do Bar do Parente diz que está cumprindo isolamento

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) requereu e a Justiça determinou, nesta segunda-feira, 11, que o comerciante, testado positivo para covid-19, mantenha-se em isolamento social

Crédito: Blog Dinomar Miranda

Após ter áudio vazado ameaçando a população de Aurora e a Justiça ter decretado seu isolamento social compulsório, o proprietário do Bar do Parente, que testou positivo para covid-19, disse ao T1 na noite desta quarta-feira, 13, que está cumprindo o determinado. “Podem ficar tranquilos, que eu não vou sair aqui do meu isolamento” disse. 


 

Ele continua dizendo que gosta muito de Aurora e que não vai fazer nada de errado, já que sua família e seu negócio estão na cidade.


 

Entenda 


 

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) requereu e a Justiça determinou, nesta segunda-feira, 11, que um morador da cidade de Aurora do Tocantins, comerciante proprietário do Bar do Parente, após testar positivo para o Covid-19, mantenha-se em isolamento social, conforme recomendado pelas autoridades em saúde. A Ação Civil Pública (ACP) relatou que o comerciante se negava a fazer o isolamento. 


 

Em um trecho de um áudio vazado ao qual o T1 Notícias teve acesso, ele afirmava que não teme a morte e que levaria muitos com ele. Em outro trecho, afirma que enfrentou todos (polícia e o pessoal da Saúde) e que queria que fossem todos "para a baixa da égua".


 

Com base nas explanações do Ministério Público e nas provas acostadas nos autos, o Juiz de Direito Alan Ide Ribeiro da Silva determinou que o comerciante se recolha em sua residência, em caráter de isolamento, de acordo com a prescrição médica, sob pena de responder criminalmente pelos atos.

 

Para assegurar o cumprimento das determinações judiciais, o magistrado expediu ofícios à Polícia militar, Polícia Civil, Conselho Municipal de Saúde e Vigilância Sanitária Municipal para que fiscalizem e noticiem à Justiça se houver descumprimento e que, caso necessário, seja feito o uso progressivo da força policial. O descumprimento também acarretará em aplicação de multa fixa diária no valor de R$ 10 mil, podendo, ainda, o requerido ser  obrigado a ressarcir os gastos que o poder público realize com o tratamento de saúde do mesmo.

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