Após intoxicação de alunos, aulas na ETI Padre Josimo só serão retomadas na 4ª

A ETI está fechada desde a última sexta, 28, após o incidente registrado um dia antes, quando 65 crianças passaram mal e foram encaminhadas à Unidade de Pronto Atendimento

Escola permanece fechada até o dia 4
Descrição: Escola permanece fechada até o dia 4 Crédito: Foto: Divulgação

As aulas na Escola de Tempo Integral Padre Josimo, em Palmas, continuam suspensas até o próximo dia 4, quarta-feira. A informação foi repassada ao T1 Notícias pela Secretaria da Educação de Palmas, por meio de nota. De acordo com a pasta, a gestão aguarda os resultados dos laudos da Vigilância Sanitária e afirma que enquanto isso “estamos fazendo uma limpeza minuciosa na unidade para o retorno das aulas”. A ETI está fechada desde a última sexta, 28, após o incidente registrado um dia antes, quando 65 crianças passaram mal e foram encaminhadas à Unidade de Pronto Atendimento Norte.

 

A Vigilância Sanitária ainda trabalha na escola para apurar a origem da intoxicação alimentar. A Secretaria de Educação de Palmas confirmou que o quadro apresentado pelos alunos é uma suspeita de intoxicação (dor abdominal, cefaléia e vômito) e que houve caso de crianças que não almoçaram na escola e passaram mal. Ainda segundo a pasta foram coletadas amostras de comidas, água, iogurte e até mesmo dos vômitos, e encaminhadas à para a Vigilância Sanitária.

 

Cedeca emite nota pública

O Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente – Cedeca Glória de Ivone, emitiu nota pública lamentando o episódio ocorrido na escola e aponta preocupação em relação ao caso. “Como organização de defesa dos direitos humanos, nos causa estranheza que episódios deste alcance possam ser apresentados em ambientes escolares, pois em razão do grande número de alunos e em atenção ao Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a gestão da educação deve observar os princípios da eficiência, eficácia no trato, proteção e cuidados ofertados as crianças e adolescentes”.

 

Ainda de acordo com o Cedeca, “cabe à sociedade civil, solidarizar com as famílias e as crianças e adolescentes envolvidas neste episódio e exigir que os fatos sejam rigorosamente explicitados, assim como as medidas tomadas para prevenir situações semelhantes e os encaminhamentos procedidos para responsabilizar os agentes causadores deste fato grave para que não se repitam nesta e em outras escolas públicas”.

 

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