Corpo de sargento da PM morto em ação da Polícia Civil é enterrado sob forte comoção

O comandante geral da PM, coronel Jaizon Veras Barbosa falou que aguarda a decisão de justiça e espera que haja celeridade no processo para que os envolvidos sejam responsabilizados

Enterro é acompanhado por familiares e autoridades
Descrição: Enterro é acompanhado por familiares e autoridades Crédito: Divulgação/PM

O corpo do 2º sargento José Maria Rodrigues Amorim, da Polícia Militar do Tocantins, de 50 anos, morto durante ação da Polícia Civil, na última quinta-feira, 26, foi enterrado na tarde de sábado, 28, em Palmas, com honras fúnebres. Familiares e amigos participaram do velório que aconteceu na residência do PM, em Taquaralto, a 100 metros do bar onde o policial foi atingido, durante uma abordagem.

 

Um cortejo com mais de 150 veículos seguiu para o cemitério Jardim da Paz. Colegas de outras instituições como Corpo de Bombeiros Militar (CBM) e Guarda Metropolitana de Palmas (GMP) também estiveram presentes, além de várias pessoas da comunidade.

 

O comandante geral da Polícia Militar do Tocantins (PMTO), coronel Jaizon Veras Barbosa, em apoio à família, também compareceu ao enterro e durante seu pronunciamento falou que aguarda a decisão de justiça e espera que haja celeridade no processo para que os envolvidos sejam responsabilizados.

 

O sargento estava em um bar, quando foi atingido por três tiros durante uma abordagem realizada por policiais civis. O militar foi socorrido e encaminhado ao hospital, porém não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia seguinte.

 

Honras fúnebres

 

No sepultamento do sargento, a Polícia Militar prestou sua última homenagem através das honras fúnebres. Durante o enterro foi montada uma guarda armada que efetuou salva de tiros. A homenagem costuma ser feita pela tropa aos mortos de alta autoridade ou militar da ativa, de acordo com a posição hierárquica. Antes do sepultamento, a bandeira nacional que cobria caixão do policial, foi dobrada e solenemente entregue à viúva pelas mãos do comandante geral da PMTO. Ao descer o corpo à sepultura houve o toque de silêncio executado por um corneteiro da PM, postado junto ao túmulo. O policial militar era casado e deixou cinco filhos.

  

(Com informações da Ascom/PMTO)

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