Na próxima sexta-feira, 26, às 9h, a Prefeitura de Palmas irá entregar a reforma da feira coberta da Quadra 307 Norte. As obras começaram há um ano e teve que ser adiada várias vezes por mudanças no projeto original autorizado pela Caixa Econômica.
O secretário da Agricultura, Roberto Sahium, em entrevista ao Portal T1 nesta tarde declarou que quando a reforma começou foi protocolado e aprovado um determinado projeto, mas no decorrer das obras, deparou-se com problemas estruturais que ocasionaram alterações no projeto original. “No início era a reforma estrutural para cima, mas na hora de fazer a parte de aterramento, descobrimos que não havia as sapatas de amarração. Tivemos que fazer toda a amarração”, esclareceu.
Outra mudança que gerou atraso nas obras foi a necessidade de readequar a reforma a um projeto de combate a incêndio dentro do padrão. Serviços de medição na fundação estrutural também não estavam previstas no projeto de reforma original e ocasionaram atraso nas obras.
Melhor estrutura
O secretário garantiu que a feira está melhor estruturada para atender os clientes e as necessidades dos feirantes. A nova estrutura possui 10 quiosques para comercialização de pescado e carnes frescas e 18 quiosques para alimentação com quadros de distribuição de luz e água individual, banheiros coletivos masculino e feminino, banheiros para pessoas com deficiência e sala administrativa. Também tem novo piso, novas instalações hidráulicas, sanitárias e elétricas, reforma da estrutura metálica para proteção de chuva e sol, reforma na cobertura, instalações de combate a incêndio, novo fechamento da feira e manutenção das calçadas internas.
“Sem dúvida é uma estrutura melhor. Antes não tínhamos os boxes das comidas tradicionais, agora padronizou todo mundo. A feira vai funcionar como feira e deve ser toda higienizada, o que é uma exigência da Vigilância e do Ministério Público Estadual (MPE). Há os boxes específicos para os peixes, com sistema próprio para limpeza, de acordo com as normas da Anvisa”, conta.
Outro problema alvo de reclamação freqüente dos feirantes diz respeito aos pombos. De acordo com o secretário foi instalada uma rede de proteção que diminuiu a incidência das aves no local. “A feira está nova, os problemas estruturais foram corrigidos, com novas calhas e platibandas funcionando para evitar problemas em tempos de chuva”, completa.
Cultura, emprego e renda
As feiras cobertas são tradicionais na Capital. Elas funcionam em torno de 24 horas seguidas com cerca de 1.600 feirantes, gerando emprego e renda em Palmas. A cultura do palmense de fazer compras em feiras é o que aquece o mercado. “O palmense aprendeu a fazer compra em feira coberta, um diferencial muito grande. E o horário nosso é elástico, nossas feiras duram 24 horas, com a maioria dos feirantes itinerantes”, finaliza Sahium.
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