PM Ambiental alerta pescadores sobre riscos de morte nas proximidades da UHE

Polícia Militar Ambiental faz patrulhamentos nas proximidades da UHE de Lajeado e alerta pescadores que se arriscam no local; há incidência de morte por afogamento na área

Polícia Ambiental fiscaliza área da UHE de Lajeado
Descrição: Polícia Ambiental fiscaliza área da UHE de Lajeado Crédito: Divulgação/PMAmbiental

A Polícia Militar Ambiental realizou na manhã desta segunda-feira, 03, um patrulhamento aquático ambiental na Usina Hidrelétrica de Lajeado (UHE). Durante a operação, a equipe GPA da PM flagrou dois pescadores em uma canoa de madeira na área proibida, a 300 metros da escada de peixe, no canal de fuga, nas proximidades das comportas da UHE. Os envolvidos foram conduzidos a Delegacia de Polícia de Miracema para os procedimentos necessários.

 

De acordo com a PM Ambiental, já foram registradas ocorrências de mortes de pescadores por afogamento, por se arriscarem a menos de mil metros da montante e da jusante da Usina Hidrelétrica de Lajeado.

 

O órgão lembra que o art. 3, inciso II, da Portaria Interministerial n. 13/2011, do Ministério do Meio Ambiente, prevê a proibição da pesca na bacia hidrográfica dos rios Tocantins e Gurupi a menos de mil metros da jusante e montante das barragens de empreendimentos e escadas de peixes.

 

“Muitas pessoas que pescam em Lajeado desconhecem essa norma, mesmo existindo boias Vermelhas indicando pesca proibida a uma distância de 1.000 metros da jusante e montante da Usina Hidrelétrica de Lajeado e das demais usinas” ressalta a PM Ambiental.

 

A proibição, segundo a PM Ambiental, se faz necessária justamente pela oscilação do fluxo de água na montante e na jusante das usinas hidrelétricas, capaz de afundar qualquer barco de médio porte (como o dos pescadores detidos nesta manhã) devido a forte correnteza da água nessas usinas.

 

A Polícia Militar Ambiental desenvolve operações frequentes nas Usinas Hidrelétricas do Rio Tocantins, principalmente na Usina Hidrelétrica de Lajeado, que é a que opera com maior capacidade energética no Estado. “Nessas operações, procuramos sempre trabalhar de forma preventiva, orientando os pescadores que não conhecem essa norma a não pescarem na menos de 1000 menos da montante e da jusante das Usinas. Porém, quando não seguem a orientação, infelizmente, temos que agir repressivamente, prendendo em flagrante o pescador e o conduzindo o mesmo para a Delegacia junto com seu barco, justamente para o bem dele”, reforça.

 

 

 

Comentários (0)