Os professores da rede municipal de ensino de Palmas realizaram uma nova manifestação na manhã desta sexta-feira, 9, na Avenida Tocantins, em Taquaralto, e na TO-050, em Palmas. A greve, iniciada na quarta-feira, 7, foi suspensa pela Justiça nesta quinta-feira, 8, sob pena de multa diária no valor de R$ 1 mil em caso de descumprimento da decisão. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado do Tocantins (Sintet) em Palmas, Joelson Pereira, até o final da manhã desta sexta o Sindicato ainda não havia sido oficialmente notificado da decisão. “Só após essa notificação é que faremos uma assembleia para debater o assunto. Até lá a greve continua”, disse Joelson.
Ainda segundo o Sindicato, o ato desta sexta-feira é em prol de uma contraproposta formal da prefeitura de Palmas. Nesta quinta-feira, por meio de nota, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que o diálogo continuará aberto com a categoria. “Justiça foi feita. A decisão foi tomada pela desembargadora, greve decretada ilegal. Agora é voltar ao trabalho, mas o diálogo irá continuar”, disse o prefeito Carlos Amastha.
A decisão que suspendeu a paralização foi proferida pela desembargadora Jacqueline Adorno diante da ação proposta pela prefeitura. Conforme a decisão, o movimento grevista deve ser suspenso sob pena de desconto nos vencimentos pelos dias de paralisação.
Os professores reivindicam a retirada do projeto de lei que altera o plano de cargos, carreiras e remuneração, a revogação do projeto da prefeitura de salas integradas, pagamento do abono salarial no valor de 1/3 das férias, salas climatizadas, eleições diretas para diretores, pagamento das progressões e 30% do orçamento do município destinado à educação.
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