Programa Palmas Livre da Hanseníase é destaque na Revista de Saúde Pública da Fiocruz

O trabalho apresentou a metodologia, os números e as atividades que fazem parte do programa, que tem como objetivo principal eliminar a doença por meio de diagnóstico precoce e tratamento adequado.

O Tocantins é considerado uma região hiperendêmica da doença
Descrição: O Tocantins é considerado uma região hiperendêmica da doença Crédito: Raíza Ribeiro

Pesquisadores da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (FESP) tiveram o artigo ‘Tendências da hanseníase após implementação de um projeto de intervenção em uma capital da região Norte do Brasil’ publicado pela Revista de Saúde Pública da Fiocruz.  Com a proposta de analisar o impacto no diagnóstico e tratamento do projeto Palmas Livre da Hanseníase na capital o artigo ganhou destaque por apresentar a metodologia de trabalho e o avanço no diagnóstico da doença em Palmas.

 

O trabalho apresentou a metodologia, os números e as atividades que fazem parte do programa, que tem como objetivo principal eliminar a doença por meio de diagnóstico precoce e tratamento adequado para o paciente e seus familiares. Desde 2016 mais de 300 profissionais já participaram das formações em serviço com hansenólogo e foram capacitados para realizar diagnóstico mais profundo e preciso da doença.

 

“Ter nosso trabalho publicado por uma revista que tem um papel tão importante na difusão do conhecimento científico em saúde no Brasil é uma grande honra para nós pesquisadores. É o reconhecimento de anos de estudos e dedicação em busca de um melhor manejo do diagnóstico e condições de tratamento para pacientes que são acometidos pela hanseníase”, destacou a pesquisadora Lorena Dias Monteiro.

 

Hanseníase em números

No Tocantins, de janeiro a outubro de 2018 foram diagnosticados 1.362 casos novos, sendo que dos 139 municípios apenas 27 não tiveram casos novos. O número de pacientes em tratamento em Palmas é de 857 pessoas, dos quais 317 já em grau 1 de incapacidade e 52  em grau 2. O número de pacientes menores de 15 anos é 55 e dos 1.496 contatos estimados, 966 já foram examinados. O Estado é considerado uma região hiperendêmica da doença.

 

Fiocruz

Em 115 anos a Fiocruz tem contribuído para a saúde pública brasileira por meio de descobertas científicas, produção de vacinas e medicamentos, formação de profissionais de vários níveis para o SUS, desenvolvimento de pesquisas, atendimento de referência à população, fortalecimento do pensamento crítico sobre a saúde e a sociedade, entre outras contribuições. De todas essas formas, a Fundação tem demonstrado sua excelência e transformado as vidas dos cidadãos.

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