Saúde promove uma série de atividades para lembrar o Dia da Luta Antimanicomial

Atividades acontecem nesta sexta-feira

Evento similar aconteceu recentemente no Parque dos Povos Indígenas
Descrição: Evento similar aconteceu recentemente no Parque dos Povos Indígenas Crédito: Divulgação/ Secom Palmas

Para fechar a programação lúdica promovida durante esse mês de maio, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), por meio da Rede de Atenção Psicossocial de Palmas, constituída por um coletivo de usuários, trabalhadores e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), realiza nesta sexta-feira, 18, Dia da Luta Antimanicomial, a partir das 16 horas, uma série de atividades voltadas a conscientização sobre a temática.

 

Desta vez, o Parque Cesamar será palco desse movimento com direito à caminhada, piquenique, rodas de conversa, sarau musical, testagem rápida e aconselhamento e, ainda, uma Feira Solidária onde serão comercializados os produtos confeccionados pelos usuários como artesanato, bordados, quadros, entre outros.

 

De acordo com os organizadores, a intenção das ações realizadas neste mês foi mostrar à sociedade a importância da luta antimanicomial, que visa desinstitucionalizar o tratamento de pessoas com transtornos mentais por meio do SUS. “Combater o preconceito em relação às pessoas com transtornos mentais e às que fazem abuso de álcool e outras drogas é o nosso objetivo”, observa a psicóloga Ana Carolina Peixoto.

 

Ana Carolina lembra ainda que “ao fazer uma programação ampla como esta, conseguimos envolver todos os usuários e familiares na luta e mostramos como a rede está articulada na luta contra os manicômios não só físicos, mas aqueles presentes nas atitudes de preconceito”.

 

A programação se encerra no dia 25 de maio, com uma Assembleia Geral na Praça dos Girassóis, a partir das 9 horas, com Leitura da Carta Aberta construída pelos usuários, trabalhadores e familiares dos serviços de saúde mental de Palmas.

 

Saiba mais

 

Em 1897 ocorreu em Bauru (SP), o I Encontro de Trabalhadores da Saúde Mental onde trataram das condições desumanas do tratamento das pessoas com sofrimento psíquico ou com problemas decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas, o que configura violação dos Direitos Humanos.

 

Com o lema “Por uma sociedade sem manicômios”, foi criado o Movimento Nacional de Luta Antimanicomial que, desde então, organiza-se em todo o Brasil, e em 6 de abril de 2001 teve o êxito da aprovação pelo Congresso Nacional da Lei nº 10.216, conhecida como Lei da Reforma Psiquiátrica.

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