Acordo entre governo e prefeitos deve por fim ao impasse do transporte rural

Enquanto os prefeitos cobravam do Estado o valor/aluno de R$ 9,00 pelo transporte, a proposta de Adão Francisco era pagar o máximo de R$ 6,50, o que não foi aceito pelos gestores

Na noite desta sexta-feira, 26, foi fechado o acordo sobre os repasses do transporte escolar entre o governo do Estado e as prefeituras, por intermédio do secretário de Governo, Lyvio Luciano Carneiro, que entrou em campo diante do impasse criado entre o secretário de Educação Adão Francisco e os gestores municipais.

 

O transporte escolar de alunos da rede Estadual de Ensino residentes na zona rural é de competência do Estado, porém é executado pelos Municípios, após termo de cooperação.

 

Segundo informações a que o T1 Notícias teve acesso, Adão foi afastado da negociação, que foi decidida entre Lyvio Luciano e os prefeitos. Desde o último dia 12, cerca de 24 mil estudantes ficaram sem o transporte por conta da dívida que o Estado detém junto aos municípios, além da defasagem do valor/aluno, que aumenta desde 2010.

 

Enquanto os prefeitos cobravam do Estado o valor/aluno de R$ 9,00 pelo transporte, a proposta de Adão Francisco era pagar o máximo de R$ 6,50, o que não foi aceito pelos gestores. Na reunião de ontem, ficou acertado o valor de R$ 7,00 por aluno nas primeiras cinco parcelas, e R$ 7,50 nas outras cinco parcelas, correspondendo ao total de 10 parcelas anuais.

 

O T1 Notícias tentou contato com o presidente da Associação Tocantinense dos Municípios, João Emídio de Miranda para saber quando o transporte será normalizado nos municípios, mas as ligações não foram atendidas.

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