Após irmão ser preso com R$500 mil, Olyntho diz que origem do dinheiro será explicada

Olyntho Neto, por meio de nota, afirma que o irmão é empresário, advogado e que todas as atividades que exerce são independentes e têm origem lícita

Dinheiro foi apreendido pela PF em Araguaína
Descrição: Dinheiro foi apreendido pela PF em Araguaína Crédito: Divulgação/Sindepol

O irmão do deputado estadual e candidato à reeleição Olyntho Neto (PSDB), o advogado Luís Olinto Rotoli Garcia de Oliveira, foi detido no final da tarde de ontem, 1º, pela Polícia Civil, em Araguaína, quando estava acompanhado de um policial militar que dirigia o veículo, um carro alugado para a Assembleia Legislativa do Tocantins, pela Locadora de Veículos Araguaia LTDA. Com o advogado a polícia apreendeu R$ 500 mil em dinheiro. Por meio de nota, Olyntho afirmou ao T1 Notícias que o irmão é empresário, advogado e que todas as atividades que ele exerce são independentes e têm origem lícita.

 

Ao T1, a Polícia Civil informou que foi notificada para averiguar uma movimentação suspeita em uma agência bancária de Araguaína. A Civil acreditava ser um suposto crime de extorsão ou sequestro, pois se tratava de uma quantidade significativa de dinheiro retirada do banco, e porque homens armados o acompanhavam. Foi coordenada, então, conforme o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Tocantins (Sindepol/TO), uma diligência policial nas imediações da agência bancária, localizada no centro de Araguaína, pela Delegacia de Polícia responsável pela apuração de crimes de roubos e assemelhados.

 

A Polícia Civil, através do monitoramento, identificou um veículo estacionado irregularmente em frente à agência bancária, em funcionamento. No interior da agência estava Luiz Olinto e o PM Edilson Ferreira. Em entrevista, Edilson informou que prestava serviços para a Assessoria Militar da Assembleia Legislativa, e que estava à disposição do deputado estadual.

 

Ao abordar o advogado e o PM, a Polícia Civil percebeu que não se tratava de extorsão e acionou a Polícia Federal para averiguar a situação, já que não se tratava de competência da Civil. O irmão do deputado foi, então, levado pela PF para prestar depoimento na delegacia em Araguaína e após ser ouvido, foi liberado. À PF, o advogado teria informado que dinheiro se tratava de uma herança de família e que seria usado para comprar gado.

 

Deputado responde

 

O deputado estadual e candidato à reeleição está cumprindo intensa agenda de campanha no interior do Estado e esclareceu que seu irmão é empresário, advogado e que todas as atividades que exerce são independentes e têm origem lícita, e não possuem vínculo algum com a campanha eleitoral. “Qualquer fato referente ao irmão do deputado será esclarecido pelo mesmo”.

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