O presidente da Fundação da Juventude de Palmas, Naylthon Alen, defendeu o Projeto É Agora, do órgão, que educa adolescentes sobre sexologia, drogas e tecnologia, após polêmica causada por ameaças de um capitão da PM, que se identifica como Rangel, de prender e usar armas de choque em quem estiver tratando do assunto em escolas, em áudio disseminado em grupos de Whatsapp.
“Essa foi a última escola do ano a receber o projeto e foi a única que teve problemas, não esperávamos essa polêmica, na verdade ficamos surpresos com a repercussão que isso tomou”, disse Alen em entrevista ao Portal T1 na tarde desta quinta-feira, 16.
De acordo com o presidente, a palestra aborda a sexologia sob a vertente do abuso sexual, jovens que se automutilam e prevenção ao suicídio; o tema drogas, prevenção e entrada no mundo a partir do uso de drogas lícitas como álcool e cigarros e, por fim, o mal uso da tecnologia.
“Oito escolas já receberam nossos palestrantes, todos altamente qualificados. Todos os diretores amaram o projeto, tivemos casos em que demos encaminhamento a alunos que passavam pelo tipo de problema abordado na escola”, conta o presidente ao afirmar que a Fundação irá averiguar o ocorrido na Escola Anísio Teixeira.
“Vamos averiguar os fatos, o que de fato houve, porque isso causou muita estranheza. Este é um projeto de verdade, que pode salvar vidas de adolescentes. A gente quer mostrar a importância desse projeto”, conclui.
Caso vai para Corregedoria da PM
Em nota, a Polícia Militar do Tocantins (PM) informou que "tomou conhecimento do áudio supostamente atribuído ao Capitão Rangel" e que "a partir dessas informações, a Instituição informa que a Corregedoria será acionada para os procedimentos cabíveis".
Entenda o caso
Após uma palestra do Projeto É Agora realizada na escola Escola Municipal de Tempo Integral Anísio Spinola Teixeira, localizada no Setor Bertaville, um polêmica se criou com a divulgação de um áudio de um capitão da Polícia Militar (PM) que se identifica como Rangel.
No áudio que circulam no Whatsapp, o capitão usa palavras de baixo calão, ameaça diretores, coordenadores de escolas e pessoas envolvidas com o Projeto É Agora. As ameaças são de prisão e uso de armas de choque.
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