Após vistoria na CPP, Cel Glauber diz que pode haver ação em outras unidades

O comandante ressaltou que a corporação está pronta, caso sejam necessárias ações semelhantes em outros presídios do Estado.

Comandante da PM apresenta material apreendido
Descrição: Comandante da PM apresenta material apreendido Crédito: Secom Tocantins

O comandante-geral da Polícia Militar (PM), Glauber de Oliveira Santos, fez um balanço da intervenção realizada nesta quinta-feira, 5, na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Palmas. Em entrevista coletiva o comandante apresentou centenas de chuchos, celulares e outros materiais ilegais apreendidos durante a operação nas celas da unidade. Dentre as apreensões estão ainda chaves, cadeados e até cimento que estavam escondidos no interior das celas. A averiguação e revistas ainda continuam por parte da PM que faz levantamento minucioso em todos os pavilhões.

 

Na operação, os militares encontraram um túnel de mais de 10 metros de extensão que estava sendo aberto desde a última semana pelos reeducandos. O buraco foi periciado e já passou por um processo de concretagem, evitando assim, os riscos de fuga em massa.

 

Em vistoria na CPP de Palmas, Polícia Militar encontra túnel de 10 metros

 

O comandante explicou que a intervenção foi necessária em razão da paralisação da Polícia Civil, que ocasionou a redução de efetivo na unidade, a suspensão de alguns serviços e até visitas aos detentos. “Era extremamente necessária a entrada da Polícia Militar, nossa meta era retirar todo o material ilícito que estava na unidade”, disse.

O Serviço de Inteligência da PM, que monitora a unidade, constatou a existência do túnel e das armas. Em seguida, agiu imediatamente para zelar pela ordem pública. O comandante relatou os resultados positivos da operação. O comandante ressalta ainda que a corporação está pronta, caso sejam necessárias ações semelhantes em outros presídios do Estado. “Se for preciso, estamos preparados. A Polícia Militar está cumprindo o papel de resguardar a sociedade e a ordem pública”, frisou.

 

A entrada no presídio tem o respaldo da decisão judicial da desembargadora Maysa Vendramini, que declarou a greve da Polícia Civil ilegal e autorizou a PM a fazer vistorias nas unidades prisionais durante a paralisação. 

 

(Informações da Secom Tocantins)

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