Os aprovados no Concurso do Quadro Geral (CQG) se organizaram nesta última semana e realizaram diversos movimentos de panfletagem no Estado. Em Palmas até mesmo um outdoor com a frase “Gastei, estudei, passei, quero a minha nomeação” e “há 330 dias esperando nossas nomeações”, foi colocado na região central da Capital.
Nas cidades de Palmeiras e de Tocantinópolis, os que aguardam na lista de espera para serem convocados realizaram panfletagens para mostrar à população dos locais como está a situação atual dos não nomeados.
Uma das idealizadoras da movimentação e membro da Comissão dos aprovados no CQG, Kerley Mara Barros Câmara, aguarda sua convocação para o cargo de gestora pública. Em entrevista ao T1 Notícias durante uma mobilização na Assembleia Legislativa (AL), ela afirmou que eles querem o apoio da sociedade na luta pela nomeação. “A imprensa sabe que nós já tentamos a via administrativa, negociamos um acordo e convocações parceladas, mas nada disso ocorreu. Se é uma decisão política então vamos entrar nessa briga também. O poder de convocação é deles, mas o voto é nosso”, afirmou.
Ela destacou na época que a última conversa com o secretário da Administração, Lúcio Mascarenhas, era de que em novembro passado sairia uma lista de convocação. “Estamos em dezembro e nada, então não dá para confiar. A gente tem família e isso está afetando diretamente ela, então temos que ir à luta”, declarou naquele momento.
Entenda
No último dia três de dezembro de 13 os aprovados do CQG se reuniram na Assembleia Legislativa (AL) começaram a panfletar sobre a demora em suas nomeações. Cerca de 30 pessoas estavam vestidas com uma camiseta que tinha a mesma frase expressa no outdoor “gastei, estudei, passei. Quero a minha nomeação”. Eles se dirigiriam para o Palácio Araguaia e posteriormente, para as proximidades da Secretaria da Administração (Secad), onde continuaram com a mobilização.
Anteriormente em reunião com o secretário Lúcio Mascarenhas foi acordado com os aprovados de que uma nova chamada ocorreria em setembro. Posteriormente a data foi prorrogada para novembro, o que não ocorreu. O que se comenta nos bastidores é que o governo não poderá realizar uma nova chamada devido à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), devido ao Estado estar novamente acima do limite prudencial de gastos com a folha de pagamento.
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