Assessor do Fundo de Saúde de Colinas diz que portaria do MP é sensacionalista

Segundo o Assessor Jurídico do Fundo Municipal de Saúde de Colinas do Tocantins, problemas de estrutura e de atendimento que o HMC vem enfrentando é culpa do Estado que não envia recursos financeiros

O Assessor Jurídico do Fundo Municipal de Saúde de Colinas, Jean Carlos Paz, em entrevista ao Portal T1 Notícias na tarde desta quarta-feira, 19, afirmou que a portaria do Ministério Público Estadual (MPE), que instaura um procedimento investigatório para apurar a situação do Hospital Municipal da cidade, é sensacionalista. Ele atribui a situação hospital, descrita como caótica pelo promotor Guilherme Goseling Araujo, à falta de verbas destinadas pelo Estado ao setor de saúde do município.

O procedimento investigatório foi instaurado pelo promotor Guilherme Goseling Araújo, da 2ª Promotoria de Justiça de Colinas na manhã desta quarta-feira, 19, para apurar a situação Hospital Municipal que tem sido alvo de várias denúncias em relação ao atendimento e falta estrutura interna.

Jean Carlos criticou a postura do Ministério Público no documento. “Na verdade, existe um pouco de sensacionalismo no documento quando diz que a situação do hospital está caótica. Faltam recursos e nós temos que trabalhar com o pouco que temos. Isso é um problema que acontece em todo o Estado”, criticou. Ele justificou ainda que o problema também é consequência da grande demanda de municípios, uma vez que Colinas é sede de um polo regional e a cidade recebe pacientes de vários outros municípios.”O  Hospital Municipal de Colinas se tornou referência para mais de 10 municípios no entorno e o Estado abandonou a saúde da cidade. O Estado não está financiando parte dos serviços de saúde básica”, argumentou.

O Assessor Jurídico do Fundo Municipal de Saúde,  atribui  os problemas à falta de incentivos ao setor e justicou a grande demanda de pacientes que os profissionais do hospital são obrigados a atender. “Não existe situação caótica. A nossa equipe faz milagres. Os servidores cedidos pelo Estadoque são autorizados a trabalhar com uma carga horária de 20 horas e isso acaba dificultando os serviços” relatou.

Em relação às investigações, o assessor afirmou que respeita o MPE.  "Respeitamos a iniciativa do Ministério Público e temos a esperança que olhem para o nosso problema, fazendo coro à nossa voz.. Vamos trabalhar juntos e desejamos que o Estado cumpra com a sua obrigação”, finalizou.

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