Bariátricas têm aumento de 84,73% no país; no Estado 49 pessoas aguardam procedimento

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde nos últimos 7 anos foram realizadas 165 cirurgias bariátricas no Tocantins.

Crédito: Da web

O número de cirurgias bariátricas realizadas no Brasil aumentou 84,73% e passou de 34.629 em 2011 para 63.969 em 2018, os dados são do segundo balanço feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Metabólica e Bariátrica (SBCBM).  Nos oito anos em que o levantamento foi feito, 424.682 pessoas fizeram a operação de redução do estômago, o que corresponde a 3,12% das pessoas que estão dentro do grupo de pacientes aptos e para quem há indicação de cirurgia (13,6 milhões em todo o país). De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Ses), nos últimos 7 anos foram realizadas 165 cirurgias bariátricas no Tocantins. A fila de espera pelo procedimento atualmente possui 49 pacientes e está disponível no site da http://saude.to.gov.br por meio da regulação de cirurgias eletivas.

 

Bariátricas no Brasil

 

Os dados mostram ainda que, das 63.969 cirurgias bariátricas realizadas em 2018, 77,4% foram através de convênio médico; 17,8% foram pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e 4,8%, com recursos particulares. No SUS a oferta cirurgias bariátricas e reparadoras está disponível desde 2008 para os cidadãos maiores de 16 anos diagnosticados com obesidade grave. 

 

"A obesidade tem que ser encarada hoje como uma doença. Não é falta de força de vontade, não é desleixo, é uma doença que não deixa a pessoa emagrecer. Existe um desequilíbrio entre a sensação de fome a de saciedade e com isso a pessoa come mais do que deveria ou mesmo comendo pouco gasta pouca caloria e vai engordando ao longo da vida", explicou o cirurgião bariátrico e membro da SBCBM, Admar Concon Filho.

 

Os custos desse tipo de cirugia são repassados pelo Ministério da Saúde às gestões locais que monitoram a lista de pacientes com indicação para a cirugia. Até o mês de maio de 2019 foram realizados 5.073 procedimentos em todo o país e o custo já chega a R$ 31,5 milhões. 

 

Indicação

 

As cirurgias bariátricas são recomendadas nos casos em que o obeso mórbido não consegue emagrecer com dieta, sendo o último recurso para esses casos. O procedimento é permitido somente para aqueles que passaram por avaliação clínica e acompanhamento com equipe multidisciplinar por, pelo menos, dois anos, observando se os resultados obtidos na preparação foram positivos.

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