Comandante diz que menores preocupam PM e que caso de Cabo Valdez foi isolado

Coronel Benício afirmou que PM não cruza os braços e que necessita que os órgãos do sistema de segurança pública mantenham as prisões e apreensões feitas pela Polícia Militar...

Coletiva de imprensa com Comandante Geral
Descrição: Coletiva de imprensa com Comandante Geral Crédito: T1 Notícias

Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira, 29, no Quartel do Comando Geral (QCG), o Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Luiz Cláudio Benício, apresentou um resumo das atividades da corporação no período de outubro de 2012 à julho de 2013, no combate ao crime e proteção da sociedade. “Nós não paramos, não cruzamos os braços”, afirmou.

De acordo com os dados, a PM apreendeu 985 armas de fogo e armas brancas no Estado e realizou 447 apreensões de entorpecentes. Na coletiva, foram apresentados ainda dados das atividades ostensivas e de prevenção feitas no Tocantins, totalizando mais de 117 mil operações.

 

Criminalidade

O Comandante da PM afirmou que a maior preocupação da polícia é a situação em que se encontram menores de idade envolvidos com as drogas e, consequentemente, com o crime. “São menores em confronto com a lei. O que está acontecendo com esses menores infratores que a PM apreende e depois os encontra novamente na rua? O que os outros órgãos estão fazendo?”, questionou.

Segundo Coronel Benício, a polícia realiza o seu trabalho, mas é preciso que o sistema de segurança pública trabalhe em equipe para combater a criminalidade.

 

Caso da 305 Norte

Sobre o caso da 305 Norte, em que um cabo da Polícia Militar, Valdez Moreira, acabou morrendo após ser alvejado por uma equipe da Rotam, o Comandante descartou que exista um grupo de extermínio dentro da Polícia Militar. "O caso do Cabo Valdez é um caso isolado", disse.

“Esta completamente descartada essa hipótese de haver um grupo de extermínio dentro da Polícia Militar”, afirmou.

Segundo o Coronel, o que se pode dizer sobre o caso, que está sob investigação da Polícia Civil, é que o Cabo Valdez Moreira não estava em horário de trabalho. Ainda não se sabe o que ele estava fazendo no local e o homem que conduzia a motocicleta ainda não foi identificado. “Não vamos omitir o que tudo indica, os disparos que acertaram os dois foram dados pelo policial e o tiro que acertou o policial, foi efetuado por alguém da guarnição da Rotam, no devido cumprimento do dever legal. Ele não fez nada mais do que deveria fazer”, afirmou o Comandante.

O Coronel afirmou ainda que o Cabo Valdez Moreira era um bom policial e que nunca havia tido problemas com a corporação. 

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