Delegado pede reconstituição de sequestro de prima do prefeito eleito

O delegado designado pela Secretaria de Segurança Pública para investigar o caso, Marcelo Falcão, pediu prorrogação do prazo para concluir o inquérito. Ele encontrou contradições entre depoimentos d

O delegado Marcelo Falcão, designado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) para investigar a denúncia de sequestro contra servidora pública Ana Carolina durante a campanha eleitoral em Tocantínia, vai pedir a reconstituição dos fatos.

 

De acordo com informações da SSP, o delegado encontrou contradições entre os depoimentos da vítima e das testemunhas ouvidas durante as investigações.

 

Diante da situação o delegado solicitou a prorrogação do prazo para conclusão do inquérito. Tanto a vítima quanto as testemunhas ouvidas deverão ser chamadas para fazer a reconstituição dos fatos. A data para a reconstituição não foi divulgada.

 

A Secretaria da Segurança Pública informou também que a reconstituição dos fatos é peça fundamental para a conclusão da investigação policial e tem a finalidade de esclarecer as divergências nos depoimentos e tentar estabelecer a verdade do que aconteceu no dia da ocorrência

 

Entende o caso

A servidora pública Ana Carolina compareceu à Delegacia de Polícia de Miracema onde relatou que na noite do dia 6 de setembro foi sequestrada por dois homens encapuzados quando distribuía convites para uma caminhada política em favor do candidato a prefeito pela oposição, em Tocantínia.

 

Segundo a servidora, o sequestro aconteceu no Setor Aeroporto e ela foi levada para um local distante da cidade e torturada. Ana Carolina apresentava o corpo riscado por objeto cortante e afirmou que o sequestro foi um aviso por causa do envolvimento da sua família com a candidatura da oposição.

 

A vítima é prima do prefeito eleito da cidade, Muniz Araújo, do PSD.

 

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