Diante do surto de sarampo em SP, Saúde do Estado diz que não há casos no Tocantins

Em 2018, a região norte do Brasil viveu surto da doença com mais de 10 mil casos.

Sarampo
Descrição: Sarampo Crédito: Divulgação

De cada 10 brasileiros infectados com sarampo neste ano, mais de oito vivem em São Paulo. Ao todo, o estado paulista contabiliza 484 casos de sarampo, 363 deles na capital. Mesmo diante do surto da doença em território brasileiro, o Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, disse que não há confirmação da doença no Tocantins.  O último caso confirmado por aqui ocorreu no ano 2.000. 

 

Em 2018, o Ministério da Saúde confirmou mais de 10 mil casos de sarampo no Brasil. Amazonas (9.778 casos) e Roraima (355 casos) apresentaram surto da doença. Três estados apresentaram óbitos: quatro em Roraima, seis no Amazonas e dois no Pará. Estados localizados na mesma região do Tocantins, a Norte.

 

Segundo a enfermeira técnica da área de Saúde, Eliana Ribeiro, “o sarampo é uma doença infecciosa exantemática aguda, transmissível e extremamente contagiosa, podendo ser grave, evoluir com complicações infecciosas e levar a óbito, por isso é de suma importância a vacinação”, disse. 

 

A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções respiratórias, no período de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema, até quatro dias após.  

  

Sinais e sintomas 

 

Caracteriza-se por febre alta, acima de 38,5°C, exantema máculo-papular generalizado (manchas vermelhas na pele), tosse, coriza, conjuntivite e manchas de Koplik (pequenos pontos brancos na mucosa bucal, antecedendo o exantema).  

  

Complicações  

 

Febre por mais de 03 dias, após o aparecimento do exantema, é um sinal de alerta e pode indicar o aparecimento de complicações, como infecções respiratórias, otites, doenças diarreicas e neurológicas. É durante o exantema que, geralmente, se instalam as complicações sistêmicas, embora a encefalite possa aparecer após o 20º dia. Na ocorrência dessas complicações, a hospitalização pode ser necessária, principalmente em crianças desnutridas e em imunocomprometidos. 

 

A Vacina 

 

A vacina é a única forma de prevenir a ocorrência do sarampo na população. A vacina tetra viral é oferecida na rotina aos 15 meses de idade para as crianças que receberam a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) entre 12 e 14 meses de idade. É estabelecida a meta de 95% de cobertura vacinal, de forma homogênea, em todos os municípios.  

 

Caso ela não tenha recebido a tríplice antes dos 15 meses, esta deverá ser administrada, devendo ser agendada a tetra viral pelo menos 30 dias após a tríplice até os 4 anos 11 meses e 29 dias.  

 

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